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terça-feira, 31 de agosto de 2010

TRIBUTO A CORINNE DAY

"A fotografia é chegar o mais perto possível da vida real, mostrando-nos coisas que normalmente não se vêem. Estes são os momentos mais íntimos das pessoas, e às vezes a intimidade é triste" - Corinne Day

O mundo da Moda está de luto. Corinne Day, a fotógrafa responsável por revelar ao mundo a beleza de Kate Moss, na edição histórica da revista The Face de Julho de 1990, faleceu na passada sexta-feira, 27 de Agosto, vítima de cancro cerebral.

Nascida em 1965, Corinne Day foi uma das fundadoras do estilo heroin chic que marcou a moda nos anos 90 e que hoje serve como referência de imagem para a nova geração de fotógrafos e stylists. Corinne tinha um olhar apurado para fazer imagens de moda. De forma quase documental, ela registrava retratos francos e íntimos, como as fotografias de Kate Moss, então com 15 anos, no editorial para a revista The Face em Julho de 1990. Em 1993, Day fotografou a mesma modelo no seu próprio apartamento para a Vogue inglesa, mas as imagens cruas causaram surpresa e desconforto. Depois de severas críticas por conta deste ensaio, ela afastou-se das publicações de moda. Nos sete anos seguintes, passou grande parte do tempo a tirar fotografias para o seu primeiro livro, Diary (Kruse Verlag, 2000), um relato pessoal intensamente visual da sua vida e dos seus amigos.

Nos últimos anos da sua vida, Corinne Day voltou a fotografar para várias revistas, como a Vogue nas suas edições inglesa, italiana e japonesa. O seu trabalho foi exposto em galerias e museus em todo o mundo, incluindo a National Portrait Gallery (Londres), o V&A Museum (Londres), a Tate Modern (Londres), e o Whitney Museum (Nova Iorque).

“Corinne era uma fotógrafa de grande talento e integridade. O seu trabalho para a Vogue Inglesa era totalmente original e será sempre recordado. Ela soube captar a beleza natural como muito poucos”, afirmou Alexandra Shulman, editora da Vogue inglesa.

As suas emblemáticas fotografias ficarão para sempre na nossa memória.

FELIPE OLIVEIRA BAPTISTA ASSUME DIRECÇÃO ARTÍSTICA DA LACOSTE

Felipe Oliveira Baptista foi nomeado director artístico da conceituada marca Lacoste. O designer português estabelecido em Paris sucede, assim, a Christophe Lemaire, que assumiu a direcção artística da Hermes após a saída de Jean Paul Gaultier. Licenciado em Design de Moda pela Kingston University, em Londres, Felipe Oliveira Baptista foi duas vezes galardoado com o prémio ANDAM, e apresenta as suas colecções na Semana de Moda de Paris. Reconhecido pelo seu estilo moderno e colorido, o designer encara, agora, um novo desafio. A Lacoste planeia lançar novas linhas de produtos e rejuvenescer a sua colecção de sportswear, apostando ainda fortemente nas linhas femininas, uma área na qual Felipe Oliveira Baptista terá um papel importante "pela sua visão criativa e interpretação contemporânea da silhueta feminina". A primeira colecção do designer português para a Lacoste será para o Verão de 2012. Felipe continuará a desenhar a sua própria marca, cujo próximo desfile terá lugar a 29 de Setembro, na Semana da Moda de Paris.


Felipe Oliveira Baptista nasceu em Lisboa e estudou em Londres. Depois de um estágio com a dupla de designers Pearce Fionda e de uma passagem pela casa Max Mara, mudou-se para Paris, cidade onde se veio a estabelecer, e integrou a equipa do criador francês Christophe Lemaire.

Galardoado em 2002 com o 1º Prémio do Festival de Hyères, um dos mais importantes concursos de design de moda europeu, Felipe Oliveira Baptista foi posteriormente agraciado com o prémio ANDAM (Association Nationale pour le Developpement des Arts de la Mode) e com uma bolsa do grupo LVMH (Louis Vuitton-Moet-Hennessy), que lhe possibilitaram lançar a sua marca e apresentar a sua colecção durante a Semana de Moda de Paris.

Apelando ao rigor e ao perfeccionismo, o criador provou que a fuga às regras e aos padrões estabelecidos pode significar sucesso. Hoje, Felipe Oliveira Baptista é o designer de moda português mais aclamado pela imprensa de moda internacional.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

VOYAGE DANS MA TÊTE

Até ao próximo dia 26 de Setembro, o Maison Rouge, em Paris, apresenta “Voyage dans ma tête”, uma exposição de chapéus étnicos e tribais coleccionados pelo fundador e presidente do museu, Antoine de Galbert.

Nos últimos 15 anos, Antoine de Galbert viajou pelo mundo à procura de exemplares raros e únicos de chapéus tribais. O resultado dessa busca é uma colecção de mais de 400 peças decorativas feitas a partir de penas, chifres, pérolas, escamas de crocodilo, crânios de macaco e cabelo humano. Tiaras tribais, coroas, toucas e elmos provenientes da Amazónia, Índia, África e Ásia estão organizadas de forma poética, onde as cores, as formas e as texturas proporcionam, num ritmo visual, a descoberta de diferentes adornos para rituais religiosos, de sedução ou guerra.

BLOW BY BLOW

Isabella Blow será duplamente lembrada nos próximos meses, quando forem lançados dois livros sobre a influente stylist e editora de moda inglesa que se tornou famosa pela sua excêntrica colecção de chapéus e o seu olhar privilegiado sobre a moda. O primeiro título, a biografia “Blow by Blow” assinada por Detmar Blow, viúvo de Isabella, e Tom Sykes, revela o lado pessoal e bastante tumultuado da editora, desde a sua infância, marcada pela morte do seu irmão de dois anos, até ao seu suicídio, aos 48 anos. Na obra, Detmar Blow relembra o momento em que se conheceram, no casamento de um amigo comum, em Salisbury. “Não conseguia deixar de olhar para ela. Depois da cerimónia, esperei por uma oportunidade para lhe falar e ficámos imediatamente ligados. Apesar da brevidade do nosso encontro, eu sabia que me tinha apaixonado por ela”. Detmar fala também da afinidade de Isabella Blow com o conceituado designer de chapéus Philip Treacy, cuja carreira ajudou a lançar. “Em Philip Treacy ela encontrou não só o criador do seu chapéu de casamento, como o seu melhor amigo e a maior descoberta da sua carreira”. “Blow by Blow” será lançado no próximo dia 2 de Setembro.

O segundo livro, intitulado simplesmente “Isabella Blow”, promete ser um pouco mais ligeiro: Martina Rink, assistente de Isabella Blow, reúne cartas de amigos de Isabella relembrando a editora, entre eles Mario Testino e Manolo Blahnik. O prefácio é assinado por Philip Treacy e o título conta também com uma transcrição do discurso de Anna Wintour no funeral de Blow.


Ícone da moda britânica e musa de vários designers, Isabella Blow (1959-2007) projectou a sua excentricidade, sensibilidade punk e olhar singular em diversas pessoas. Com uma capacidade especial para captar a sensibilidade dos jovens talentos, Isabella Blow teve um papel fundamental na descoberta e progresso das carreiras de designers como Alexander McQueen, Stella Tennant e Philip Treacy.

Isabella Blow iniciou a sua carreira no início da década de 1980, como assistente de Anna Wintour na Vogue USA. Depois do marcante trabalho para a Conde Nast e com um savoir faire ímpar, foi nomeada directora de moda do The Sunday Time. Colaborou também com as revistas Visionaire e The Face e foi consultora das marcas DuPont Lycra, Lacoste e Swarovski. Por último, partilhou a direcção da revista Tatler com Geordie Greig.

É de consenso geral que Isabella Blow era um exemplo de força, uma pessoa corajosa com gostos excêntricos, com um olhar conhecedor e perspicaz, um enorme talento, um coração caloroso e um gosto especial pela vida. Como o seu marido Detmar Blow afirmou “era uma mulher bonita, corajosa, incansável e intelectual”.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

EXPOSIÇÃO INEZ VAN LAMSWEERDE E VINOODH MATADIN EM AMESTERDÃO

Inez van Lamsweerde e Vinoodh Matadin não gostam de jogar pelo seguro. Os fotógrafos holandeses foram dos primeiros a explorar a manipulação digital quando o Photoshop estava ainda no seu começo na década de 1990, distorcendo partes do corpo e manipulando fundos. Até 15 de Setembro, o Foam Fotografiemuseum, em Amesterdão, apresenta “Pretty much Everything”, uma exposição que reúne 300 imagens representativas da vasta obra da dupla holandesa, que oscila entre o horror e a beleza, o subtil e o grotesco.

Inez van Lamsweerde e Vinoodh Matadin juntaram-se em meados da década de 1980 e as suas carreiras irromperam em 1994, quando fotografaram 10 páginas para a revista The Face. Pela primeira vez na fotografia de moda, as modelos e os fundos foram fotografados separadamente e combinados numa única imagem através do computador. Esta brincadeira com a realidade simboliza o trabalho de Inez van Lamsweerde e Vinoodh Matadin, que sempre subverteu e simultaneamente celebrou a moda.

Em exibição estão algumas das suas icónicas fotografias pessoais, como like “Me Kissing Vinoodh (passionately)”, uma série de campanhas para as marcas Chanel, Gucci, Louis Vuitton, Balmain e Chloé, e as suas colaborações com artistas como o escultor Eugene van Lamsweerde e o grupo de teatro Mug Met De Gouden Tand.

MARNI + CLAUDE CAILLOL

Os estampados e as inesperadas combinações de cor que caracterizam a Marni bebem de referências pictóricas e artísticas, convertendo as peças em telas coloridas. A marca de moda italiana dirigida por Consuelo Castiglioni deu mais um passo neste caminho estético, ao convidar o artista francês Claude Caillol para desenhar uma série de motivos abstractos e figurativos para adornar a “Plastic Collection”. Com um traço naif e utilizando tons pastel, Coillol consegue que uma simples mala de PVC reciclado se transforme num objecto poético.

A colecção resultante desta parceria inclui 5 shopping bags em PVC, t-shirts e vestidos em jersey. As malas não só apresentam as ilustrações livres de Claude Caillol, como são adornadas com rebites e pegas em couro, que lhes conferem um toque mais moda e as tornam perfeitas para uma ida às compras. As t-shirts e vestidos em jersey são tratados com um revestimento transparente, para parecerem PVC, e estampados com as mesmas ilustrações das malas.

A Marni “Plastic Collection” está disponível nas lojas da marca como parte da colecção Inverno 2011.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

"BLACK SWAN"

Depois do sucesso de “Requiem for Dream” e “The Wrestler”, o realizador norte-americano Darren Aronofsky prepara-se para lançar um novo filme sobre o mundo da dança. Para a ocasião, as irmãs Lulleavy, directoras criativas da casa Rodarte desenharam 40 vestidos de bailarina, compostos de tutus em tule e corpetes adornados com plumas. O filme intitula-se “Black Swan” (Cisne Preto) e é escrito por Mark Heyman, baseado num argumento original de Andre Heinz.

“Black Swan” mistura suspense e delírio, revelando a relação de manipulação e competição entre uma dançarina veterana, Nina (interpretada por Natalie Portman), e a sua principal rival, Lilly (Mila Kunis). Sob o olhar atento do bailarino mestre interpretado por Vincent Cassel, as duas bailarinas lutam por conseguir o papel principal no célebre ballet “O Lago dos Cisnes” de Tchaïkovski. A questão é que Nina não sabe se a sua rival existe mesmo, se é uma aparição sobrenatural ou apenas uma invenção da sua imaginação.

“Black Swan” será apresentado no próximo dia 1 de Setembro, na abertura do 67º Festival de Cinema de Veneza, e irá competir pelo Leão de Ouro, o prémio que Darren Aronofsky conquistou em 2008 com “The Wrestler”.

Veja o trailer.

TAKASHI MURAKAMI NO PALÁCIO DE VERSALHES

O trabalho do artista japonês Takashi Murakami vai estar em exibição no Palácio de Versalhes, em França, de 14 de Setembro a 13 de Dezembro. A exposição incluirá 22 peças instaladas por todo o edifício, incluindo 11 criadas especialmente para a ocasião.

“Para os japoneses, o Palácio de Versalhes é um dos maiores símbolos da história ocidental. É emblemático de uma elegância, sofisticação e ambição artística com as quais alguns de nós só podemos sonhar. Compreendemos, evidentemente, que o fusível que ateou o fogo da revolução partiu exactamente do centro do edifício. Mas tudo isso surge transversalmente como um conto fantástico de um reino muito, muito distante. Assim como o povo da França pode achar difícil recriar nas suas mentes uma imagem precisa da idade do Samurai, também a história do Palácio de Versalhes é, para nós japoneses, fantástica. É isso que eu tento captar nesta exposição. Eu sou o Gato de Cheshire, que cumprimenta Alice no País das Maravilhas com o seu sorriso diabólico e tagarela sobre como ela vagueia em torno do palácio. Com o meu sorriso brincalhão, convido todos a visitarem Versalhes”, afirmou Murakami.

No mundo da moda, o aclamado artista Neo-Pop japonês é especialmente conhecido pelos projectos que tem desenvolvido em colaboração com a marca Louis Vuitton. Murakami criou reinterpretações de culto da célebre tela Monograma, como Monogram Cerise, Eye Love Monogram, Monogramouflage, Monogram Multicolore. Neste Verão apresentou Cosmic Blossom: num fundo de cores vivas, as icónicas flores do Monograma da Louis Vuitton brincam com rostos sorridentes, um tema recorrente na arte Murakami, que funde elementos gráficos manga com motivos pictóricos tradicionais do Japão.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

ANA SALAZAR ABRE 5 NOVAS LOJAS

A marca Ana Salazar prepara-se para abrir cinco novas lojas em Portugal nos próximos 30 dias, intensificando, assim, a sua presença no mercado nacional e em particular na baixa do Porto, que neste momento está em fase de renascimento.

O primeiro espaço, com 85 m2, inaugura já na próxima sexta-feira, dia 27 de Agosto, na rua Reitor Teixeira Guedes, nº7, em Faro. A 30 de Agosto abre outra loja em Aveiro - Rua Viana do Castelo, nº 11 - com 130 m2.

No início de Setembro, a marca investe no Porto, com a inauguração de 2 lojas – uma nas Galerias Lumière, na Baixa do Porto, e outra na Rua José Falcão nº 157 – assim como um espaço temporário no Centro Comercial Bombarda. A presença da marca nas Galerias Lumière - um espaço icónico da década de 1960 que está a ser completamente renovado, com novas marcas, lojas de design, lojas de criadores - está de acordo com a estratégia de posicionamento mais jovem da marca.

Em meados de Setembro, a marca Ana Salazar vai abrir ainda um espaço Outlet de 150 m2 no Freeport.

Todas as lojas têm um design diferente e terão à venda as linhas completas da marca Ana Salazar. O conceito arquitectónico dos projectos tem a assinatura de Mário Matos Ribeiro, que procura aproveitar as características locais do espaço original para criar um ambiente único dentro dos padrões Ana Salazar.





ANA SALAZAR - DESFILE INVERNO 2011

GUCCI GUILTY

“Guilty” é o novo perfume de senhora da Gucci, que estará disponível em Setembro. A fragrância dá ênfase à jovialidade e sensualidade urbana e foi criada para mostrar o lado ousado e sexy da marca italiana. É um aroma floral oriental composto por notas de tangerina, pimenta rosa, pêssego, gerânio, âmbar e patchouli.

Enquanto esperamos pelo lançamento oficial do perfume, podemos ver o trailer para a campanha de TV. Com direcção de Frank Miller, o vídeo retrata uma história de paixão e rebeldia protagonizada pela actriz Evan Rachel Wood e o actor Chris Evans.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

AS MAIS EMBLEMÁTICAS CAPAS DA VOGUE

Irving Penn, Salvador Dalí, Edward Steichen, Mario Testino, Nick Knight... A maioria dos grandes pintores e fotógrafos dos séculos XX e XXI criaram, em alguma ocasião, uma capa para a revista Vogue. Agora, a publicação presta homenagem a estas obras de arte numa exposição retrospectiva que reúne as cem capas mais emblemáticas da história da Vogue, concretamente do período compreendido entre 1917 e 2008.

Depois de passar por Paris, Xangai e Barcelona, a exposição chega a Madrid no próximo dia 1 de Setembro, instalando-se na calle Serrano durante 15 dias. Uma forma original de fomentar a moda e a arte urbana na cidade.

A exposição percorre a história do último século, desde os anos 20 com a Art Deco, até à exuberante e livre década de 1960.









CRISTAIS SOLIDÁRIOS

Em 2009, a marca Swarovski seleccionou um grupo de 22 designers para combinarem a magia dos seus cristais com um ícone de moda por excelência: o little black dress. A iniciativa foi baptizada com o nome “22 ways to say Black” e complementada com um catálogo.

Um ano depois, sob o patrocínio de Carla Bruni e com a colaboração da prestigiada galeria Phillips de Pury & Company, as 22 criações assinadas por nomes tão conceituados como Giorgio Armani ou Ricardo Tisci serão leiloadas no dia 20 de Setembro em Nova Iorque. O objectivo do leilão é angariar fundos para duas associações líderes no campo da investigação contra o cancro da mama: American Cancer Society e La Ligue Nacional Contre le Cancer.

As criações estarão em exposição no Meatpacking District, em Nova Iorque, durante a Semana de Moda de Nova Iorque (de 7 a 20 de Setembro).