Inaugura a 16 de março, no Brooklyn Museum, em Nova Iorque, “Keith Haring: 1978-1982”, uma grandiosa exposição que explora o início da carreira de um dos mais icónicos e inovadores artistas do final do século XX.
Keith Haring criou um código visual muito próprio que se tornou facilmente reconhecível por todos. Utilizava linhas de contorno com traço grosso, tornando as suas figuras muito simples, e dava preferência às cores primárias e secundárias. A exposição do Brooklyn Museum traça o desenvolvimento desse vocabulário visual, reunindo 155 trabalhos impressos, diversos vídeos experimentais e mais de 150 objetos de arquivo, incluindo sketchbooks, jornais, flyers, postais, desenhos e fotografias documentais.
Keith Haring (1958-1990) mudou-se para Nova Iorque no final da década de 1970, ingressou na School of Visual Arts, e deixou-se influenciar imediatamente pela vida da grande cidade, o hip-hop, o breakdance e os graffitis. Keith Haring conviveu com os chamados “artistas de rua” e começou a ganhar notoriedade ao desenhar a giz nas estações de metro, ruas e paredes de Nova Iorque. Tornou-se rapidamente uma figura na cena artística, fazendo amizade com outros artistas como Jean-Michel Basquiat e Scharf Kenny, e com muitos dos mais inovadores músicos, poetas, artistas performativos e escritores desse período.
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