Peter Dundas foi nomeado novo director criativo da casa Emilio Pucci. O contrato de Matthew Williamson com a casa italiana expira no final deste mês e o designer britânico decidiu abdicar do seu posto para se concentrar exclusivamente no desenvolvimento da sua própria marca.
Peter Dundas, que abandonou a Emmanuel Hungaro no ano passado para assumir a direcção criativa da empresa Revillon, toma posse do seu novo cargo na Pucci no próximo dia 1 de Outubro. Depois de trabalhar com Christian Lacroix e Roberto Cavalli, o designer está decerto preparado para trabalhar os estampados psicadélicos e coloridos de Emilio Pucci.
Peter Dundas, que abandonou a Emmanuel Hungaro no ano passado para assumir a direcção criativa da empresa Revillon, toma posse do seu novo cargo na Pucci no próximo dia 1 de Outubro. Depois de trabalhar com Christian Lacroix e Roberto Cavalli, o designer está decerto preparado para trabalhar os estampados psicadélicos e coloridos de Emilio Pucci.
Emilio Pucci é especialmente recordado como o criador de estampagens geométricas multicoloridas, muito em voga nos anos 60, mas a sua contribuição para o mundo da moda foi muito mais expressiva. Pucci revolucionou a moda dos anos 50 com um conceito inédito, a união entre vestuário formal e desportivo, e transformou-se num fenómeno em todo o mundo.
O ano de 1967 ficou marcado pela chamada "puccimania", que se estendeu pela década de 70. A sua imagem de moda vanguardista colocou-o entre os grandes criadores dos anos 60 e 70. Pucci evidenciou a identidade da mulher com as suas inovadoras peças pintadas, estampadas e bordadas, produzidas com novos materiais. Além de estampagens únicas, o designer italiano criou também vários tecidos, como o jersey de seda, por ele patenteado como “Emilioform”.
Nos anos 80, assistiu-se à renovação do chamado "Made in Italy", impulsionado pelo desejo de profissionalismo e pelo retorno aos tecidos clássicos e naturais. O pronto-a-vestir ganhou força e surgiu o conceito de “fashion designer”. Estavam em voga as peças estruturadas com decorações sumptuosas e a marca Pucci voltou a criar roupa sofisticada com tecidos nobres e estampagens geométricas em tons pastéis.
Emilio Pucci recusou-se, no entanto, a descentralizar a sua produção. O seu gosto pelo trabalho de artesão fê-lo transformar o seu negócio num laboratório de pesquisa.
Emilio Pucci faleceu em 1992, mas ainda assistiu a um regresso imprevisto das suas criações às páginas das principais revistas de moda.
Emilio Pucci faleceu em 1992, mas ainda assistiu a um regresso imprevisto das suas criações às páginas das principais revistas de moda.
Em 2000, a sua marca passou a ser controlada pelo poderoso grupo de artigos de luxo, LVMH. O nome Emilio Pucci voltou, desde então, a figurar entre as mais importantes etiquetas de moda italiana e integrou o calendário da Semana de Moda de Milão.
1 comentário:
Sempre admirei muito a Emilio Pucci, e não compreendo o porquê de não ouvir (ou ver) falar mais vezes sobre a mesma. Pelo menos não conheço uma marca do género que se tenha destacado tanto mundialmente como a Pucci o fez, só por isso acho que merecia mais respect.
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