Guy Bourdin, o fotógrafo de moda que ficou conhecido pelo seu olhar único, que misturava moda e glamour em cenas que evocavam violência, morte, sexualidade e surrealismo, quis que todo o seu acervo fosse destruído após a sua morte, mas o seu desejo não foi atendido. Entre 18 de Setembro e 29 de Outubro, o seu trabalho vai ser exposto ao público na mostra "Guy Bourdin, ses films", que será apresentada na department store parisiense Bon Marché.
Os filmes, produzidos entre as décadas de 1960 e 1980, serão projectados em telas móveis em salas escuras, inspirados na ideia de que o trabalho de Bourdin era captado “acidentalmente”.
Em 2003, o V&A Museum apresentou uma enorme retrospectiva sobre o trabalho de Guy Bourdin e convidou o Showstudio para editar alguns dos seus filmes, que pode ver aqui.
Guy Bourdin nasceu em Paris, a 2 de Dezembro de 1928. Aos 18 anos, conheceu Lucien Henry, um negociante de arte, e decidiu dedicar-se ao desenho e à pintura. Após cumprir o serviço militar, em Dakar, voltou a Paris, onde continuou a desenhar e a pintar. O rumo da sua vida mudou quando viu uma fotografia de Edward Weston, intitulada Pepper (1930), que alterou a sua percepção do ambiente. Man Ray foi a sua maior influência.
A primeira exposição de fotografia de Guy Bourdin data de 1952. Aos 27 anos, foi convidado a trabalhar na Vogue, onde se estreou com 4 páginas de fotografias de chapéus. A sua audácia determinou imediatamente a direcção do seu estilo como fotógrafo. Francine Crescent, editora de acessórios da revista, sugeriu o nome de Bourdin para fotografar as campanhas publicitárias da empresa Charles Jourdan. Apesar das primeiras fotos terem sido consideradas chocantes, a partir de 1967 as suas campanhas passaram a ser muito apreciadas e aguardadas pela imprensa. A sensibilidade de Bourdin era considerada mais obscura e misteriosa do que a de Helmut Newton, outro conceituado fotógrafo.
Em meados da década de 1980, Bourdin entrou em declínio. A fotografia de moda começou a voltar-se para um estilo mais naturalista e a Vogue começou a recusar o seu trabalho. A sua década dourada tinha chegado ao fim.
Bourdin passou grande parte do seu tempo a pintar telas que nunca terminou. Falou muitas vezes em expor o seu trabalho ou produzir um livro, mas nunca o fez. Esforçava-se ao máximo para tornar as suas imagens tão perfeitas quanto possível, mas assim que eram publicadas deixava de se interessar por elas. Morreu a 29 de Março de 1991, aos 62 anos.
Os filmes, produzidos entre as décadas de 1960 e 1980, serão projectados em telas móveis em salas escuras, inspirados na ideia de que o trabalho de Bourdin era captado “acidentalmente”.
Em 2003, o V&A Museum apresentou uma enorme retrospectiva sobre o trabalho de Guy Bourdin e convidou o Showstudio para editar alguns dos seus filmes, que pode ver aqui.
Guy Bourdin nasceu em Paris, a 2 de Dezembro de 1928. Aos 18 anos, conheceu Lucien Henry, um negociante de arte, e decidiu dedicar-se ao desenho e à pintura. Após cumprir o serviço militar, em Dakar, voltou a Paris, onde continuou a desenhar e a pintar. O rumo da sua vida mudou quando viu uma fotografia de Edward Weston, intitulada Pepper (1930), que alterou a sua percepção do ambiente. Man Ray foi a sua maior influência.
A primeira exposição de fotografia de Guy Bourdin data de 1952. Aos 27 anos, foi convidado a trabalhar na Vogue, onde se estreou com 4 páginas de fotografias de chapéus. A sua audácia determinou imediatamente a direcção do seu estilo como fotógrafo. Francine Crescent, editora de acessórios da revista, sugeriu o nome de Bourdin para fotografar as campanhas publicitárias da empresa Charles Jourdan. Apesar das primeiras fotos terem sido consideradas chocantes, a partir de 1967 as suas campanhas passaram a ser muito apreciadas e aguardadas pela imprensa. A sensibilidade de Bourdin era considerada mais obscura e misteriosa do que a de Helmut Newton, outro conceituado fotógrafo.
Em meados da década de 1980, Bourdin entrou em declínio. A fotografia de moda começou a voltar-se para um estilo mais naturalista e a Vogue começou a recusar o seu trabalho. A sua década dourada tinha chegado ao fim.
Bourdin passou grande parte do seu tempo a pintar telas que nunca terminou. Falou muitas vezes em expor o seu trabalho ou produzir um livro, mas nunca o fez. Esforçava-se ao máximo para tornar as suas imagens tão perfeitas quanto possível, mas assim que eram publicadas deixava de se interessar por elas. Morreu a 29 de Março de 1991, aos 62 anos.
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