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quinta-feira, 29 de maio de 2014

ADIDAS STAN SMITHS X PHARRELL WILLIAMS


No passado mês de março, a marca desportiva alemã, adidas Originals, associou-se ao cantor e compositor americano, Pharrell Williams, para uma parceria exclusiva. O primeiro fruto desta colaboração acaba de ser revelado: uma mini coleção cápsula composta por 10 pares de ténis Stan Smith customizados por Pharrell Williams.

Cada par de ténis Stan Smith branco foi pintado à mão pelo próprio artista com desenhos lúdicos e originais e está disponível desde ontem exclusivamente na concept store parisiense Colette - 213 rue Saint Honoré. Os lucros das vendas reverterão para a associação de Pharrell Williams de apoio a jovens em risco, FOHTA (From One Hand To Another).

“ADRIANA BARRETO - EXTENSÕES DO CORPO”



Até 20 de julho, está patente na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, a terceira exposição em Portugal do trabalho da artista brasileira Adriana Barreto, que regressa às suas questões fundamentais sobre o corpo e a forma como ele se ajusta e gera espaço. A mostra intitula-se “Extensões do corpo” e inclui um trabalho videográfico, fotografias e uma intervenção performativa.

O trabalho videográfico nasceu de uma performance sem público, realizada no ateliê da artista com a colaboração de uma bailarina profissional. O resultado é uma sequência de gestos circulares em torno de um conjunto de esculturas esféricas mas cheias de irregularidades e de imperfeições resultantes do seu manuseamento, que faziam agarrar o corpo ao solo.

Durante as filmagens do trabalho anterior foram feitas várias fotografias que são agora apresentadas em dois formatos distintos. Em pequeno formato surgem imagens de conjunto, frequentemente vistas aéreas, que evocam o imaginário anónimo da fotografia da dança moderna. Em grande formato surgem fragmentos rodados no espaço, que aludem aos universos de Man Ray, Kertesz ou Steichen, num permanente jogo de aproximação e distanciamento.

A intervenção performativa consiste numa versão modificada da performance apresentada no vídeo, complexificada com o aumento de intervenientes, a diluição entre o espaço da ação e o do espetador, dubiamente convidado a participar, e a multiplicação do espaço resultante da utilização de superfícies espelhadas de grandes dimensões.

Tudo isto para ver até 20 de julho na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto. A entrada é livre.



quarta-feira, 28 de maio de 2014

COLEÇÃO DE JOALHARIA "MALÉFICA"


A Walt Disney Pictures fez uma parceria com a marca de joalharia Crow's Nest para criar uma coleção exclusiva de joias inspirada no seu próximo filme Maléfica, protagonizado por Angelina Jolie.

Dirigido por Robert Stromberg, Maléfica estreia nos cinemas portugueses a 5 de junho e é a história não contada da vilã do clássico da Disney, “A Bela Adormecida” (1959). Angelina Jolie é uma jovem bela e pura que se torna uma bruxa malvada e coloca uma maldição sobre a princesa Aurora, interpretada por Elle Fanning, mas o filme explora também os acontecimentos que transformaram o seu puro coração em pedra.

Daniel Belevitch, fundador e diretor criativo da marca Crow's Nest, diz que a analogia entre as suas joias e os elementos-chave do filme é evidente em toda a coleção. O designer usou motivos como espinhos, chifres, dragões, penas e fogo, para criar sete peças de edição limitada feitas em ródio com diamantes negros e ónix. O anel de fogo em ouro amarelo com safiras vermelhas e amarelas destaca-se, em particular, como um testemunho da perícia do designer e da sua atenção aos detalhes.

"Trabalhar com a Disney é como um sonho tornado realidade. Foi uma honra para mim ter tido esta oportunidade. Maléfica permitiu-me criar uma coleção que é dramática e vai além de qualquer coisa que eu jamais poderia ter imaginado. É feroz", afirma Daniel Belevitch.

MAD MUSEUM EXPÕE “MULTIPLE EXPOSURES: JEWELRY AND PHOTOGRAPHY”


A exposição “Multiple Exposures: Jewelry and Photography”, patente no Museum of Arts and Design de Nova Iorque até ao dia 14 de setembro, explora o modo como os designers de joalharia contemporânea transformam e dão um novo significado à fotografia.

"Multiple Exposures: Jewelry and Photography” explora a relação profunda e multifacetada existente entre a fotografia e a joalharia, oferecendo ao espetador a oportunidade de conhecer o trabalho de mais de 80 artistas contemporâneos de 20 países que ultrapassam os limites de um campo usando o outro, recriando formas familiares enquanto inventam outras novas. Em exibição estão cerca de 170 obras que contextualizam historicamente a relação entre a joalharia e a fotografia, investigando também os recentes desenvolvimentos na foto-joalharia contemporânea através de uma série de vídeos e instalações.
Gijs Bakker, Wafaa Bilal, Mari Ishikawa, Jiro Kamata , Sooyeon Kim, Otto Künzli , Iris Nieuwenburg , Kara Ross , Gabriela Sánchez y Sánchez de la Barquera, Bernhard Schobinger, Bettina Speckner, Joyce Scott, Kiff Slemmons, Andy Warhol, e Noa Zilberman são alguns dos artistas representados na exposição.



FOTOS (da esquerda para a direita):
1 - Martin Papcύn, anel, 1999
2 - Hyun-Seok Sim, Panoramic Camera (pendente), 2000
3 - Gijs Bakker, Waterman (broche), 1991

terça-feira, 27 de maio de 2014

"ALEXANDER MCQUEEN: SAVAGE BEAUTY" CHEGA AO V&A MUSEUM EM 2015


“Savage Beauty”, a célebre retrospetiva dedicada a Alexander McQueen vai instalar-se no Victoria & Albert Museum, em Londres, de 15 de março a 19 de julho de 2015. Uma excelente oportunidade para descobrir ou redescobrir as fabulosas criações do designer britânico, desde a sua coleção de final de curso em 1992 até às suas últimas propostas para o outono/inverno 10/11. Cada coordenado será apresentado num cenário especial, fazendo eco à grandiosidade dos desfiles de Alexander McQueen.

Apresentada pela primeira vez em fevereiro de 2011 no Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque, “Alexander McQueen: Savage Beauty” presta homenagem ao genial designer britânico, às suas múltiplas inspirações e extraordinárias contribuições para o mundo da moda.

Dividida em 6 temas - The Romantic Mind; Romantic Gothic and Cabinet of Curiosities; Romantic Nationalism; Romantic Exoticism; Romantic Primitivism; Romantic Naturalism – a retrospetiva inclui 100 peças de roupa e 70 acessórios pertencentes aos arquivos de Alexander McQueen em Londres e Givenchy em Paris, assim como a várias coleções privadas. As criações de McQueen faziam muitas vezes referência às silhuetas exageradas dos anos 1860, 1880, 1890 e 1950, mas a sua habilidade técnica, sensibilidade e excecional capacidade de inovação mantiveram-no na vanguarda da criação de moda.




GRAVURAS DE ANA JOTTA EM EXIBIÇÃO NA CULTURGEST DO PORTO

Até ao próximo dia 31 de maio, a Culturgest, no Porto, expõe um conjunto de gravuras de Ana Jotta (Lisboa, 1946).

A artista portuguesa sempre recorreu, na produção do seu trabalho, aos mais diversos materiais, técnicas e procedimentos. Em 1995, passou uma semana na oficina de gravura de Tristan Barbarà, em Figueres, a experimentar um meio de expressão novo para ela. As quarenta e uma gravuras que resultaram dessas experiências, incorporadas em 2005 na Coleção da Caixa Geral de Depósitos, são agora apresentadas na Culturgest do Porto. As gravuras subdividem-se numa série extensa e em vários pequenos conjuntos, dando a ver composições elementares (na maioria dos casos, grelhas simples) e a experimentação da cor.


GRAVURA:
Sem título, 1995
Água-tinta e ponta seca sobre papel
Coleção da Caixa Geral de Depósitos
Fotografia: DMF, Lisboa
Cortesia Coleção da CGD

segunda-feira, 26 de maio de 2014

GISELE BÜNDCHEN PROTAGONIZA NOVA CAMPANHA DE CHANEL Nº5



O perfume lançado em 1922 pela célebre criadora francesa Coco Chanel e imortalizado por Marilyn Monroe - desde que a atriz declarou que dormia nua, apenas com algumas gotas de Chanel Nº 5 - continua a fazer história, 92 anos após a sua criação. Celebrizada por grandes ícones da beleza feminina, como Catherine Deneuve, Carole Bouquet, Nicole Kidman ou Audrey Tautou, a fragrância de mulher mais famosa do mundo terá em breve um novo rosto: a célebre modelo brasileira Gisele Bündchen.

O realizador da nova campanha é Baz Luhrmann, que há uma década assinou uma das publicidades mais fantasistas do perfume, protagonizada por Nicole Kidman. A atriz interpretava uma estrela de cinema que se apaixonava por um jovem “boémio” (Rodrigo Santoro) e juntos fugiam para um refúgio de sonho...

Gisele Bündchen está esta semana em Nova Iorque para filmar a nova campanha de Chanel Nº 5, que será divulgada no final de 2014. A modelo brasileira é atualmente o rosto de Les Beiges, a nova linha de maquilhagem da Chanel, que ganhou o prémio de beleza da Vogue.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

MARIANNE FAITHFULL É O NOVO ROSTO DE “SAINT LAURENT MUSIQUE”


Hedi Slimane descobriu a nova musa para o projeto “Saint Laurent Musique”: a cantora e compositora de 67 anos, Marianne Faithfull.

Iniciado em 2013, o “Saint Laurent Musique” é um projeto musical e artístico que combina uma seleção de bandas sonoras originais e uma campanha protagonizada por ícones do rock vestidos com peças icónicas e intemporais da coleção Saint Laurent. Depois de Ariel Pink, Courtney Love, Kim Gordon e Marilyn Manson protagonizarem a campanha de 2013, chega agora a vez de Marianne Faithfull dar a cara pelo projeto.

Amante da arte em todas as suas formas, Yves Saint Laurent nunca escondeu a sua predileção pelo mundo da música. Na década de 1970, seguiu o movimento libertário dos rockeurs e desenhou a roupa de Mick e Bianca Jagger para o seu mítico casamento em Saint-Tropez.

Em 2012, Hedi Slimane assumiu a direção artística da Saint Laurent e deu continuidade à sua tradição musical, que culmina agora no projeto “Saint Laurent Musique”. Hedi Slimane dirige todas as áreas do projeto, desde a direção artística ao desenvolvimento do conceito e realização das fotos. O designer imagina uma série de retratos sobre a relação de longa data da Yves Saint Laurent com os ícones do rock, convidando os seus protagonistas a criarem os seus looks com peças da coleção da marca, mas mantendo a sua expressão e identidade próprias.



quinta-feira, 22 de maio de 2014

"KATE MOSS: THE ICON" EM MILÃO




Até ao próximo dia 30 de maio, a Biblioteca della Moda, em Milão, presta homenagem a Kate Moss com a apresentação de uma exposição de fotografias que comemora o quadragésimo aniversário da famosa modelo britânica que revolucionou os canones estéticos e o estilo dos anos 1990. "Kate Moss: The Icon" reúne uma série de imagens de fotógrafos que documentaram a carreira e a vida privada de Kate Moss, como Albert Watson, Chris Levine, Ellen von Unwerth, David Ross, Jurgen Ostarhild, Roxanne Lowit e Satoshi Saikusa, entre outros.

Descoberta aos 14 anos por Bettina Rheims, Kate Moss tornou-se a musa de diversos artistas, fotógrafos e designers de moda, e uma das modelos mais icónicas da sua geração. A menina com ar andrógino, cabelo de índio, sorriso genuíno e silhueta esguia fascinou o mundo inteiro. No final da década de 1980, a aura etérea que caracterizava as revistas de moda, com roupa elegante e cenários luxuosos, foi suplantada pela estética grunhe, caraterizada por um estilo despojado e desleixado de vestir. Kate Moss deu inicio a um novo estilo: o “dirty realism”. A imperfeição e o real tornaram-se o novo "cool" dos anos 1990.

A personalidade carismática de Kate Moss inspirou grandes designers de moda como Alexander McQueen e John Galliano, assim como uma série de artistas, incluindo Lucien Freud e Marc Quinn. Hoje, além de modelo, Kate Moss também é uma cantora, designer e musa inspiradora.

“DIOR: THE LEGENDARY IMAGES”


O novo livro de fotografias “Dior: The Legendary Images”, publicado pela Rizzoli New York, revela a beleza das criações Dior através das lentes de grandes fotógrafos como Nan Goldin e Paolo Roversi.

Quando Raf Simons apresentou a sua coleção de Alta Costura outono/inverno 13/14 para a casa Dior criou uma experiencia visual singular. O designer desafiou quatro dos fotógrafos mais influentes da atualidade - Paolo Roversi, Patrick Demarchelier, Terry Richardson e Willy Vanderperre - a fotografar as modelos nos bastidores, na manhã do desfile. Cada fotógrafo teve total liberdade para fazer a sua própria interpretação da coleção, que pretendia apresentar uma nova visão global da Alta Costura. As imagens resultantes foram utilizadas como cenário do desfile, formando uma tapeçaria digital, que envolvia a audiência.

São estas mesmas fotografias que agora fecham o novo livro “Dior: The legendary Images”, que traça o percurso da Dior desde 1947 até à nova era de Raf Simons.

Incluindo imagens tão icónicas como a fotografia a preto e branco de Natalia Vodianova tirada por Patrick Demarchelier e a Dovima com Elefantes de Richard Avedon, “Dior: The legendary Images” presta homenagem a alguns dos momentos mais emblemáticos da história da moda.




FOTOS (da esquerda para a direita):

1 - Looks da coleção de outono/inverno 2013. © Paolo Roversi
2 - Vestido da coleção de pronto-a-vestir outono/inverno 2012. © Inez van Lamsweerde Vinoodh Matadin
3 - Casaco de silhueta Ko-Ko-San, primavera/verão 2007. © Patrick Demarchelier
4 - Vestido Mozart da coleção de primavera/verão 1950. © Norman Parkinson
5 - Vestido da coleção outono/inverno 1951. © Cecil Beaton

quarta-feira, 21 de maio de 2014

EXPOSIÇÃO “OS ICONOCLASTAS ANOS 80” INAUGURA AMANHÃ NO MUDE


Amanhã, 22 de maio, o MUDE – Museu do Design e da Moda, Coleção Francisco Capelo, em Lisboa, celebra o seu 5º aniversário e inaugura a nova exposição “Os Iconoclastas Anos 80”, que apresenta uma seleção de peças de moda e design dessa década revolucionária na criatividade e na liberdade de expressão.

Gestos Transgressores, Piratas e Piratarias, Silhuetas Singulares, Ultrarromânticos, Tradição Renovada, As Artes no Exercício do Design, Novos Paradigmas são os sete núcleos que compõem esta mostra e onde estão reunidas criações emblemáticas de grandes nomes da moda e do design de produto das últimas décadas do século XX: Anish Kapoor, Vivienne Westwood e Malcolm McLaren, John Galliano, Dan Friedman, Tom Dixon, Ron Arad, Thierry Mugler, Claude Montana, Gaetano Pesce, Alessando Mendini, Michele de Lucchi, Romeo Gigli, Kenzo, Ettore Sottsass, Garouste & Bonetti, Pedro Silva Dias, Michael Graves, Christian Lacroix, Tomás Taveira, Grès, Yves Saint-Laurent, Romeo Gigli, Kenzo, Eduardo Souto Moura, Jean-Charles de Castelbajac, Manuela Gonçalves, Issey Miyake, Comme des Garçons, Andrea Branzi, entre outros.

O percurso expositivo começa com uma peça representativa de Vivienne Westwood e Malcolm McLaren, de 1977, e é pontuado por peças singulares da década de 1990 que representam bem a subversão das formas e dos pressupostos só possível pelos anos de experimentalismo e pesquisa da década anterior.

“Os Iconoclastas Anos 80” estará patente até 31 de agosto.



FOTOS:
1 - Vestido túnica com pintura Mao Tsé-Tung de Jean-Charles de Castelbajac, 1986
2 - Cadeira “Green Street” de Gaetano Pesce, 1984, produção Vitra

NOVO LIVRO “PAPER PLAY” REVELA AS MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES DO PAPEL


O papel é um material surpreendente. Livros, cartas, pinturas, revistas começam todos com papel. Num mundo cada vez mais digital, surge, no entanto, uma questão. O papel poderá estar a tornar-se obsoleto? “Paper Play”, o novo livro publicado pela Sandu Publishing, contraria essa noção, mostrando as criações de uma variedade de artistas que manipulam o papel de múltiplas e fantásticas formas.

Através de cortes, colagens, dobragens, uma comum folha de papel pode transformar-se numa obra de arte, expressando as visões únicas de vários artistas. De esculturas a vestidos, de papéis de parede a joias, de lanternas a relógios de sol... Através de uma seleção de projetos inovadores e surpreendentes, “Paper Play” dá a conhecer as propriedades especiais do papel.




FOTOS:
1 - “Flower Construction #25” - Anne Ten Donkelaar
2 - “Méduses Lumineuses” - Géraldine Gonzalez
3 - “Miss Garland: Paper Doll” - Bea Szenfeld
4 - “Comrade by Accident” - Cecilia Levy
5 - “Red” - Cecilia Levy

terça-feira, 20 de maio de 2014

RETROSPETIVA DE IRVING PENN NO PALAZZO GRASSI


“Fotografar um bolo pode ser arte”, afirmou Irving Penn (1917-2009) quando abriu o seu estúdio em 1953. Em pouco tempo, o famoso fotógrafo americano validou a sua declaração com uma série de fotografias editoriais e ilustrações publicitárias. A sua criação durou sete décadas e estabeleceu um padrão singular de expressividade e elegância. Até 31 de dezembro, o Palazzo Grassi, em Veneza, presta homenagem a este artista notável, expondo uma seleção das suas mais deslumbrantes imagens.

Nesta primeira retrospetiva italiana do lendário fotógrafo americano estão em exibição 150 fotografias provenientes da coleção de François Pinault, muitas delas inéditas e nunca expostas. Fotografias de moda, retratos de celebridades, publicidade, mas também imagens onde o fotógrafo explora a humanidade - crianças da cidade peruana de Cusco – e a fragilidade das coisas sob a influência da passagem do tempo: flores e outras naturezas-mortas tão delicadas como esculturais.


IRVING PENN (1917-2009) foi um dos maiores fotógrafos do século XX, reconhecido pelo seu perfecionismo e total controlo técnico das suas fotografias, desde a pré-produção à impressão final. Revolucionou uma multiplicidade de géneros fotográficos, mas foi na fotografia de moda que imprimiu a sua marca mais profundamente. Em 1943, integrou a equipa da Vogue americana e mudou a forma de retratar moda. Contratado por Alexander Liberman para dar ideias para as capas da revista, raramente conseguiu que os fotógrafos executassem os seus projetos, pelo que decidiu fazer ele mesmo as fotografias. Pegou na máquina fotográfica e realizou, por conta própria, as suas ideias. Uma decisão feliz, já que a imagem que apresentou a Liberman foi a primeira das mais de cem capas da Vogue criadas a partir das suas fotografias.

O fotógrafo elevou muitas das imagens da Vogue ao nível de obras de arte e trabalhou com as mais poderosas editoras de moda americanas como Diana Vreeland e Anna Wintour. “Durante a minha carreira, não conheci ninguém que trabalhasse com o intenso nível de imaginação e economia de Irving Penn. As suas fotos eram tão intensas e eletrizantes no último ano da sua vida como em 1943, quando iniciou a sua carreira.”, afirmou Anna Wintour aquando da morte do fotógrafo.

A obra de Irving Penn tem um lugar único no mundo da fotografia.





FOTOS: © by Condé Nast Publications, Inc

1 - Capa da Vogue, Nova Iorque, 1950
2 - Crianças de Cusco, 1948
3 - Truman Capote, Nova Iorque, 1965
4 - Poppy: Showgirl, Londres, 1968

FUTURISMO ITALIANO EM DESTAQUE NO GUGGENHEIM MUSEUM


“Italian Futurism, 1909-1944: Reconstructing the Universe”, em exibição no Solomon R. Guggenheim Museum, em Nova Iorque, até ao dia 1 de setembro, é a primeira mostra nos Estados Unidos de um dos mais importantes movimentos artísticos de vanguarda do século XX.

A exposição inclui cerca de 360 obras de mais de 80 artistas, arquitetos, designers, fotógrafos e escritores, examinando a amplitude histórica do futurismo, desde o seu início em 1909, com a publicação do primeiro manifesto futurista de Filippo Tommaso Marinetti, até ao seu desaparecimento no final da Segunda Guerra Mundial.

“Italian Futurism, 1909-1944: Reconstructing the Universe” inclui muitas obras raramente vistas, algumas das quais nunca antes expostas fora da Itália. A mostra engloba não só a pintura e a escultura, mas também a publicidade, arquitetura, cerâmica, design, moda, cinema, poesia, fotografia, performance, publicações, música e teatro deste movimento dinâmico e muitas vezes controverso que defendeu a modernidade e a insurgência.