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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

"KENZO"

A editora Rizzoli NY lançou a primeira monografia sobre a casa de moda francesa, Kenzo. Concebida como um diálogo visual entre dois grandes designers de moda - Kenzo Takada e Antonio Marras - e narrado por autores de áreas tão diversas como a arte, a moda, a literatura e o espectáculo, a publicação, intitulada simplesmente “Kenzo”, é um convite para uma viagem de descoberta da marca que transformou a moda na segunda metade do século XX e visa entrar na nova década do século XXI com um espírito de fantasia e liberdade.

“Kenzo” celebra os 40 anos da casa de moda fundada em Paris pelo designer japonês Kenzo Takada e agora revitalizada sob a direcção artística de Antonio Marras, que responde à uniformidade vigente com ecletismo e poesia.

Kenzo Takada apresentou colecções que romperam completamente com o passado, proclamando audaciosamente que a moda pode ser, simultaneamente, criativa e comercial. Misturando culturas e influências, a marca soube como desenvolver e enriquecer-se a si mesmo com um novo exotismo. Agora, sob a direcção artística de Antonio Marras, reconquistou a admiração do público, combinando a sua história com o espírito do novo século. Com conhecimentos profundos sobre estampagens e têxteis, o designer inspira-se no Ocidente e no Oriente, no presente e no passado, para criar colecções que evocam, veneram e reinterpretam as ideias de Kenzo Takada.

Esta monografia posiciona-se como um objecto de arte, estando disponível numa edição de luxo, com capa em tecido e uma mala de patchwork - à venda apenas nas lojas Kenzo. A versão mais acessível também tem capa de tecido com três padrões diferentes e está à venda numa selecção de livrarias de todo o mundo.

UMA IMAGEM VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS

A New York Times Magazine apresenta 14 imagens a preto e branco com 14 actores diferentes, que sem seguir nenhuma história ou diálogo, expressam atitudes e sentimentos somente através de gestos corporais e faciais.

Javier Bardem, James Franco, Natalie Portman, Jesse Eisenberg, Chloe Moretz, Matt Damon, Michael Douglas, Jennifer Lawrence, Noomi Rapace, Vincent Cassel, Anthony Mackie, Robert Duvall, Lesley Manville e Tilda Swinton são os protagonistas deste trabalho mímico repleto de mensagens. Imitaram algumas das atitudes emblemáticas do cinema, com gestos profundos e de enigmática emoção. Riso, raiva, enfado, lágrimas, medo, dor, preocupação, tristeza, pensamento, desolação, insegurança…

O único detalhe que une estas 14 fotografias é a cor, ou a ausência dela, tudo o resto é singular em cada imagem. Uma prova de como podemos "falar" através da nossa expressão e atitude, sem necessitar de textos explicativos. Uma imagem vale mais que mil palavras!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

CAM EXPÕE “MUROS DE ABRIGO”

“Muros de Abrigo” inaugura a 14 de Janeiro de 2011 no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A exposição propõe uma releitura da obra da artista portuguesa Ana Vieira (Coimbra, 1940), num olhar retrospectivo desde o final dos anos 60 até à actualidade, mostrando o seu lugar singular na arte contemporânea. O título é retirado do relato de uma memória de infância da artista, onde recorda como diariamente se dirigia para os muros de abrigo no fundo da quinta dos pais, em São Miguel, e abria sucessivamente todas as portas.

A temática da Casa marca a produção de Ana Vieira. Os seus objectos e instalações questionam conceitos e estereótipos em torno do lugar da Casa como projecção de tensões e conflitos entre a memória e a sua revelação pública como espaço de exposição. “Muros de Abrigo” permitirá novas aproximações à sua obra. No primeiro núcleo da exposição, será posto em causa o próprio muro de abrigo da arte sacralizada no seu pedestal, num esvaziamento que questiona o seu poder e função. No segundo núcleo, mais do que dar a ver, as obras darão a não-ver, incitando os visitantes a atravessar o “branco” e a entrar no universo de Ana Vieira, um mundo de completa desconstrução do objecto artístico enquanto pintura ou escultura.

A exposição estará em exibição até 27 de Março de 2011.


FOTOGRAFIAS:
Sem Título, 1968 (ao lado)
Pronomes, 2001; Sala de Jantar, 1971 (em baixo)




AS COLAGENS SURREAIS DE JEAN LECOINTRE

O ilustrador Jean Lecointre reuniu uma série de colagens surreais num livro divertido e insólito, intitulado “Greenwich”.

Jean Lecointre faz ilustrações para revistas e jornais como o Libération e a editora do seu livro – Cornelius – publica habitualmente banda desenhada. O formato de “Greenwich“ não evoca nem livros de ilustração clássicos nem compilações monográficas, mostrando sim uma sequência de imagens e colagens que Lecointre coleccionou ao longo de vários anos e que muitas vezes serviram para ilustrar artigos em diversos jornais. Mas tudo parece fazer sentido, o livro parece contar uma história, resultante da conjugação entre extravagância e ironia, estética punk e montagem pop.

Jean Lecointre trabalha a partir dos materiais que tem disponíveis - desenha em recortes de jornal, imagens de arquivo, etc – e que dizem algo sobre a época contemporânea.

CAFÉ SOCIETY

Aristocratas, milionários, pintores, designers de moda, coreógrafos e músicos que fruíam a vida ao som de foxtrote, saboreando um café a bordo de um cruzeiro ou em alguma festa em Paris, formavam o Café Society. Extravagantes e elegantes, os membros desta sociedade tinham um lifestyle sofisticado e vanguardista que foi imortalizado por fotógrafos de moda como Cecil Beaton e estimulou o sucesso dos grandes criadores do início do século XX. Um grupo composto pelas mentes mais originais do século XX, de Cole Porter a Yves Saint Lauren, passando por Orson Welles, Salvador Dali, Jean Cocteau, entre muitos outros.

Através de fotografias de arquivo e documentos de época, o livro “Café Society: Socialites, Patrons, and Artists 1920-1960” narra com detalhes históricos a intriga e o impacto gerado em todo o mundo por estas elegantes figuras do jet-set.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A ‘LOLITA CHIC’ DE LOUIS VUITTON

Uma paleta de cores pálidas, os tons pastel do movimento de Memphis ou dos edifícios Art Deco de Miami, a nostalgia moderna dos anos cinquenta, sessenta e setenta. Uma ‘Lolita Chic’, que dá um ar de estrela de cinema, como uma Bardot jovem a conquistar novamente Hollywood. Este é o espírito de feminilidade e sofisticação da colecção Louis Vuitton Cruise 2011.

A Lolita da Louis Vuiton surge graciosa num vestido de Verão, num fato com calções e uma camisa azul às riscas, numas calças com cintura subida, numa saia rodada com saiote em organza, ou num vestido de cocktail cor-de-rosa dos anos cinquenta. As suas jóias evocam a grande tradição da bijutaria de Hollywood da década de 1950, com um piscar de olhos à época em que as pulseiras e os colares combinavam. Bordados turquesa e coral, flores e laços feitos à mão em ráfia e pele. A mala de mão em palha, estilo saco de praia, tem aplicações de pele de jacaré para um toque de glamour. A carteira em madrepérola, laca e metal em tons doces e voluptuosos é inteiramente feita à mão, tal como as pequenas perfurações nas luvas de pele.

Com bailarinas de tela com motivos florais ou sandálias de salto alto, esta ‘Lolita Chic’ adora a audácia e o savoir-faire dos artesãos, e mistura tudo com uma impressionante frescura.

JANUARY JONES PARA VERSACE

A actriz January Jones é a protagonista da nova campanha de acessórios da marca italiana Versace. A sua personagem na premiadíssima série “Mad Men”, Betty Draper, representa o estereótipo da mulher do final dos anos 1950: dona de casa, dedicada à família, perfeccionista e recatada. Precisamente o oposto da mulher Versace.

Mas Donatella Versace gosta de desafios e não hesitou em convidar a actriz para ser o rosto da campanha publicitária da linha de acessórios Versace: “Sinto que encontrei a mulher Versace do século XXI. É chique e elegante, e profundamente sensual ao mesmo tempo”.

A campanha foi fotografada por Mario Testino e as imagens, todas a preto e branco, são inspiradas na década de 1960, precisamente a época recriada em “Mad Men”. Como se, subitamente, Betty Draper tivesse decidido retomar a sua carreira de modelo.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

NICK KNIGHT PRESTA TRIBUTO A MCQUEEN

O mais recente filme de moda do fotógrafo Nick Knight, intitulado “To Lee, with Love, Nick”, presta homenagem ao designer Lee Alexander McQueen, às suas extraordinárias criações, brilhante carreira e admirável imaginação. Com realização de Nick Knight e banda sonora de Björk, “To Lee, with Love, Nick” foi apresentado em SHOWstudio.com.

H&M 3D

Para comemorar a abertura da sua nova loja em Amesterdão, a H&M transformou o edifício histórico da cidade numa casa de bonecas, com uma fantástica projecção 3D. Durante 3 minutos, os convidados e clientes da cadeia de moda sueca desfrutaram de um conto de fadas surreal projectado com luzes e efeitos mágicos. Uma fita vermelha enrolada à volta do edifício desenleou-se e transformou a construção numa colorida casa de bonecas, onde nada era real.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

132 5 - O NOVO PROJECTO DE ISSEY MIYAKE

A peça fica plana como uma panqueca, mas um suave puxão faz surgir uma enorme extensão de tecido, que se transforma, como por magia, num vestido escultura. Esta é a última criação do célebre designer de moda japonês Issey Miyake: dez formas geométricas bidimensionais básicas que se convertem em estruturadas camisas, saias, calças e vestidos.

O projecto, denominado 132 5, foi desenvolvido pela Miyake Reality Lab, uma equipa de pesquisa formada por Issey Miyake e pelos engenheiros têxteis Manabu Kikuchi e Sachinko Yamamoto, cujo principal objectivo é encontrar novas formas de estimular a produção criativa no Japão. A equipa usou um programa de modelação desenvolvido pelo cientista Jun Mitani - que cria estruturas tridimensionais dobrando papel - para desenhar as formas tridimensionais das peças de roupa, e posteriormente planificou-as em papel, com indicação das linhas de corte e dobras.

O nome 132 5 surgiu do próprio processo e cada número tem um significado especial. O 1 refere-se a uma peça única, o 3 à forma tridimensional, o 2 ao 2D, e o 5, separado por um espaço, traduz o tempo que as pessoas demoram para dar vida às peças de roupa a partir das formas dobradas.

Issey Miyake, actualmente com 72 anos, foi um mestre da moda de vanguarda. Desde as emblemáticas peças plissadas da sua colecção “Pleats Please” até às criações singulares da linha “A-POC”, o seu trabalho resulta da combinação da tecnologia futurista, pela qual o Japão é famoso, com a pureza da produção artesanal.

Em 1994, Issey Miyake entregou a direcção da sua marca a Naoki Takizawa, que entretanto foi sucedido por Dai Fujiwara, e desde então tem-se dedicado à investigação. Não é portanto de surpreende que a metamorfose de um pedaço de tecido de 2D para 3D seja a essência do seu novo projecto 132 5.

LOUIS VUITTON REVELA COLECÇÃO MASCULINA PARA O VERÃO 2011

A Louis Vuitton convida-nos a conhecer, através de vídeos originais, a sua colecção de homem para a Primavera/Verão 2011 protagonizada pelo artista e tatuador Scott Campbell, que colaborou no desfile da marca francesa no passado mês de Junho, em Paris.

No primeiro vídeo, Scott Campbell revela o seu universo criativo na sua cidade Natal, Nova Iorque, antes de partir para um destino misterioso.

O artista viaja posteriormente até aos arredores de Paris, para descobrir o universo da Louis Vuitton – o atelier de Asnières onde são feitas as encomendas especiais, a Casa de Família, a loja de St Germain – e visita os seus lugares preferidos na Cidade Luz.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

MIGUEL FLOR E NUNO GAMA PARA EUREKA POP UP STORE

No passado dia 10 de Dezembro, a EUREKA abriu a sua primeira pop up store em Lisboa, com as colecções de calçado dos designers de moda Miguel Flor e Nuno Gama, que levaram até ao Chiado as inspirações deste Inverno.

A Eureka é uma das maiores empresas nacionais de calçado, com mais de 25 anos de experiência. Em 2009 criou o conceito Eureka Shoes Store, dando uma nova dimensão ao calçado masculino e feminino. Materiais de luxo, formas apelativas, design moderno traduzem as suas colecções, que são pensadas para um grupo abrangente de clientes que buscam o seu conceito de singularidade, desde o estilo clássico ou formal ao alternativo, casual ou arrojado, passando também pelo mais prático e desportivo.

“O conceito da Eureka é que o sapato vista, mais do que calce, e para eles faz mais sentido fazer uma parceria com um designer de moda que perceba o que as pessoas querem vestir e o que querem calçar”, explica Miguel Flor, que já desenhou duas colecções para a empresa e nesta estação revisitou clássicos e foi buscar referências às décadas de 1980 e 1990, para um look irreverente e moderno. “Esta é a segunda colecção ‘Miguel Flor for Eureka’ e surgiu de um convite que eles me fizeram. Fui à Eureka pedir apoio para voltar a desenvolver a minha colecção ‘Miguel Flor’ e eles gostaram tanto do produto que me convidaram para fazer esta linha. A primeira colecção foi a do Verão passado e foi talvez mais experimental para mim, porque ainda não conhecia bem os materiais e o modo como reagem, mas correu muito bem. Esta colecção é a continuação da primeira e como é de Inverno fui buscar as referências que tenho do final dos anos 80, do início da década de 90, do rock, do new wave, do britpop. Usei solas compensadas, escolhi tons mais escuros de Inverno, e desenvolvi, pela primeira, sapatos de senhora, que seguem um pouco a mesma linha dos masculinos. Existe uma sabrina em pelo de pónei, um material de bom toque e feminino, mas que acaba também por ser masculino porque enche mais o sapato. Depois há um sapato de cordão que é um modelo relativamente masculino e há um botim onde brinquei com a cor prateada para chamar a atenção. Estou bastante contente com o resultado, porque foi a primeira vez que fiz sapatos de senhora e também pela aceitação que têm tido. As pessoas gostam imenso desses modelos mais irreverentes. Toda a linha acaba por apostar nos clássicos, que é um pouco o que eu sempre fiz. Sempre gostei de desconstruir peças clássicas, aqui não faço isso, não desconstruo, mas acrescento sempre qualquer coisa, como as solas compensadas ou o pelo de pónei em botas de combate. Faço este tipo de jogos para tornar o sapato mais interessante. Outro aspecto interessante é a relação preço/qualidade. São sapatos que têm uma óptima qualidade e um preço acessível e acho que o segredo comercial é mesmo esse. O preço médio dos meus sapatos é 109 euros, um valor fácil para o público que quer ou tenta encontrar algo diferente.”

Já Nuno Gama descreve a parceria com a Eureka como “um namoro de longa data que acabou por ganhar expressão e consistência agora”. A sua colecção é um acessório da roupa apresentada na ModaLisboa. “A intenção é que seja uma colecção verdadeiramente Nuno Gama - também está à venda na loja Nuno Gama no Porto - e que está completamente coordenada com a colecção deste Inverno, que tem a ver com os grandes amigos, com os contrastes de pele, com a cruz Nuno Gama. Está tudo coordenado, até mesmo a nível de cores”.

Para além das colecções assinadas pelos designers Miguel Flor e Nuno Gama, estão também disponíveis na loja outras marcas de prestígio como Opening Ceremony, Philipe Souza, Dock Star, Grotesque, Swear e Bruut.

Vale a pena passar por lá!

EUREKA POP UP STORE - LISBOA
Rua Nova do Almada, nº26 a 28
São Nicolau – Chiado

De Segunda-feira a Sábado das 10h às 19h30

www.eurekashoes.com






PRADA LANÇA COLECÇÃO CÁPSULA DE JOALHARIA

Na última Semana da Moda de Milão, Miuccia Prada apresentou uma colecção retro de homenagem à estrela dos anos 20, Joséphine Baker, com cores ácidas, boas e estampagens exóticas. A marca italiana aproveitou o espírito dessa colecção para criar uma linha de joalharia pop, que inclui braceletes, colares ornamentados com instrumentos de música e os famosos brincos banana usados pela própria Miuccia Prada no seu último desfile. A mini colecção está à venda desde o passado dia 11 de Dezembro na loja Prada da Avenue Montaigne, Paris, assim como em Londres e Milão.

10 TENDÊNCIAS PARA 2011

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

LOJA TENENTE.COM

José António Tenente acaba de lançar o seu mais recente projecto: a e-shop lojaTENENTE.com. O designer aceitou o desafio lançado pela Contacto +, empresa especializada na área do comércio electrónico, acreditando ser a altura oportuna para aceder aos novos canais online e potenciar, assim, a divulgação e implantação da sua marca. “Queremos, no entanto, e mesmo nesta ‘escala global’ manter o rigoroso e selectivo critério de imagem e qualidade que consideramos ser a identidade da marca”, afirma José António Tenente.

A e-shop é o site oficial de vendas da marca JAT, mas tem uma gestão e equipas próprias da responsabilidade da Contacto +, com uma estrutura de serviço personalizado ao cliente, garantias de distribuição e entregas. Para além das linhas de escrita, eyewear e perfumes, já presentes no mercado, na lojaTENENTE.com estão também disponíveis novos produtos ligados à área dos acessórios e da casa, como serviços de mesa, lençóis, cintos, malas, lenços, camisas, etc. As novas linhas têm venda exclusiva neste canal e uma edição limitada, para garantir uma certa exclusividade, como explica Tenente: “A ideia é ter uma loja muito dinâmica, com a permanente entrada de novos produtos, com séries não muito grandes e que terminam quando se esgota o stock. Em alguns casos poderá haver reedições, se o público pedir muito, mas não será essa a estratégia geral, que assenta fundamentalmente na novidade e na relativa exclusividade. Queremos que o cliente se sinta individual, mesmo nesta escala mais global”.

“Neste Natal vai ser mais fácil oferecer Tenente!”, graceja o designer.

PERSONALIZE OS SEUS ÓCULOS PRADA

Depois das marcas Repetto e Boucheron, Prada lança um serviço de customização para a sua nova linha de óculos de sol “Prada Private”. Por 310 euros (óculos incluídos), os clientes e fãs da marca italiana podem personalizar as hastes dos seus “Prada Private”, inserindo manualmente as letras ou símbolos decorativos. Os novos óculos, disponíveis em três cores, estão à venda exclusivamente nas lojas Prada.

LADY GREY

A saga de Lady Dior, protagonizada por Marion Cotillard, terminou em Londres, com o filme “Lady Grey” do realizador americano John Cameron Michell.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

NUNO BALTAZAR NA FASHION BUSINESS ANGOLA

A convite da Feira Internacional de Luanda – Filda e da organização da Fashion Business Angola, o designer Nuno Baltazar apresenta pela primeira vez o seu trabalho em solo africano.

Depois de ter marcado presença em feiras de Design de Interiores em Milão e Londres com a linha Baltazar MAP, o designer escolhe agora Angola para mostrar a sua marca de Moda de autor.

Nesta 1ª edição da Fashion Business Angola, Nuno Baltazar apresenta a colecção Primavera / Verão 2011 em desfile, no próximo dia 12 de Dezembro, e em paralelo expõe uma selecção de peças especiais desenvolvidas para o mercado angolano no showroom de vendas que decorre durante os dias do evento. Looks casuais com espírito citadino e safari, malas e pequenos acessórios, vestidos cocktail e de noite.

Nuno Baltazar continua, assim, a apostar na internacionalização da sua marca.


FOTO: Colecção Nuno Baltazar Primavera/Verão 2011

NEVE NA RUA CASTILHO PROMETE SURPREENDER LISBOETAS

No próximo sábado, 11 de Dezembro, a partir das 16h00, vai nevar na Rua Castilho, em Lisboa. Música ao vivo, sessões de maquilhagem, cocktails, champanhe, scones e bolo-rei são algumas das surpresas reservadas para este dia pelos lojistas aderentes ao Natal Castilho Fashion Street, um projecto que visa dinamizar o centro da cidade de Lisboa e o comércio tradicional e que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e da União de Associações do Comércio e Serviços.

Este ano, o projecto assume também uma vertente solidária e apoia a Associação Ajuda de Berço, através da venda, durante o período de Natal, de chapéus-de-chuva Castilho Fashion Street, nas lojas aderentes, cujo valor de 12 euros reverte na íntegra para esta instituição. Os lojistas vão ainda contribuir com uma percentagem das vendas, no dia do evento, para a Ajuda de Berço.

Durante o período de Natal, as lojas da Rua Castilho vão também estar abertas nos Domingos, de 12 e 19 de Dezembro, das 10h às 20h.

O projecto Castilho Fashion Street resulta da associação de várias marcas e empresas, localizadas na Rua Castilho, tais como a BCBG MaxAzria, Coccinelle, Edifício Castil, Empark, Escada Sport, Gerard Darel, Hoss Intropia, Hotel Altis, Karen Millen, Loja das Meias, MAX&Co, Nica, Óptica Castilho, Stivali, THE, Weill e Veste Couture.

Não perca o Natal da rua mais cosmopolita da capital!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

LADY GREY

Depois de “Lady Noire” em Paris, “Lady Rouge” em Nova Iorque e “Lady Bleu” em Xangai, a saga de Lady Dior termina esta estação em Londres, com o filme “Lady Grey”. Marion Cotillard transformou-se ao longo das campanhas, passando de heroína Hitchcockiana no filme “Lady Noire” filmado em Paris, a roqueira andrógina em “Lady Rouge” ou ainda uma amante atormentada que vive um sonho fantasmagórico em “Lady Bleu”. A famosa mala Lady Dior, fio condutor da intriga, transforma-se em cada episódio, mudando de cor.

O último capítulo da saga é assinado pelo realizador americano John Cameron Michell. As primeiras imagens de “Lady Grey” acabaram de ser divulgadas e mostram Marion Cotillard a encarnar uma bailarina de cabaret. Usando um enorme chapéu com plumas como Josephine Baker e um longo vestido prateado, a bailarina desce do palco para dar uma chave a um espectador, cujo rosto não conseguimos ver. A continuação e conclusão da aventura serão reveladas a 8 de Dezembro em www.ladydior.com.

VALENTINO PARA GAP

No mundo da moda, as colaborações estão cada vez mais em voga. Se a H&M já nos habituou às suas parcerias com grandes criadores de moda, agora é a vez da GAP nos surpreender com uma mini colecção assinada por Valentino.

Uma colecção utilitária para mulheres modernas e urbanas, constituída por sete peças desportivas, quase todas em verde militar: calças cargo, parkas, saias e camisas repletas de folhos. A colecção foi colocada à venda no passado dia 27 de Novembro nas lojas GAP de Milão, Paris e Londres, com preços a variar entre 45 e 180 euros.

Grazia Chiuri e Pier Paolo Piccioli, designers de Valentino, definem a colecção como uma união do mundo icónico de Valentino com os conceitos essenciais da Gap, que sintetiza a actual tendência de combinar luxo e básicos.

"HERITAGE" – CRONOLOGIA DA MODA POR CHRISTIAN BORSTLAP

Recorde os principais acontecimentos que marcaram o mundo da moda entre 1880 e 2010 numa pequena animação de 1 minuto da autoria de Christian Borstlap.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O OLIMPO DE KARL LAGERFELD

Karl Lagerfeld encontrou nos deuses romanos e gregos a inspiração para ilustrar o calendário Pirelli 2011. Para esta 38ª edição da exclusiva publicação que surpreende anualmente com imagens que são verdadeiras obras de arte, o designer e fotógrafo convidou 15 modelos femininos, 5 modelos masculinos e a actriz Julianne Moore para encarnar 24 personagens da mitologia greco-romana. Karl Lagerfeld define esta série de fotografias como uma versão visual da ilíada de Homero, uma homenagem ao amor pela juventude, à beleza e ao culto pelo corpo.

As fotografias são todas a preto e branco, fazendo com que os modelos pareçam esculturas mais do que pessoas de carne e osso. Através do fundo negro e do contraste e jogo de luzes, Karl Lagerfeld realça o corpo, fazendo referência à arte e aos cânones de beleza clássicos.

Para o designer, hoje os modelos e actores ocupam o lugar das divindades e dos heróis clássicos e representam o novo ideal de beleza. Assim, no calendário, Julianne Moore encarna Hera, deusa da família e do ciúme; Brad Kroenig é Zeus, deus do céu e do trovão; Lara Stone assume o papel de Afrodita, deusa da beleza e do amor; e Jeniel Williams é Hades, deus do submundo e dos mortos. Elisa Sednaoui aparece como Flora, deusa da Primavera e das flores; enquanto Magdalena Frackowiak encarna Atenea, deusa da sabedoria e da paz. Daria Werbowy surge como Artemis, deusa da caça e da lua; Abbey Lee Kershaw como Eurídice, deusa da justiça; Natasha Poly personifica Melpomene, deusa da tragédia; e Baptiste Giabiconi é Apolo, deus do Sol.

Através desta temática, Karl Lagerfeld confirma a sua paixão pelo corpo.

HERMÈS APRESENTA 'PETIT H'

Se há algo que distingue a Hermès é a contínua defesa do Luxo e da Tradição. Jean Paul Gaultier, que foi director criativo da luxuosa casa francesa durante os últimos anos e passou recentemente o testemunho a Christophe Lemaire, conseguiu esse equilíbrio particular entre classicismo e modernidade, do qual a Hermès se orgulha.

É essa mesma receita que a marca aplica agora ao seu mais recente projecto, 'Petit h'. Trata-se de um laboratório criativo onde reconhecidos artistas colaboram com artesãos, para criar todo o tipo de objectos: um cabide, um baloiço, uma cómoda, uma almofada são alguns dos resultados desta curiosa parceria.

'Petit h' une o presente e o futuro da Hermès com o selo de qualidade que a empresa dirigida por Pascale Mussard - directora artística da marca e herdeira da sexta geração da família Hermès - imprime a tudo o que faz.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

OS MAIS EMBLEMÁTICOS RETRATOS DE KATE MOSS

A sua beleza singular, o seu estilo inconfundível, a sua sensualidade e capacidade camaleónica de adaptação ao estilo de cada fotógrafo distinguem Kate Moss desde o início da sua carreira, há 23 anos. A famosa modelo tornou-se uma musa, inspirou diversos fotógrafos e artistas plásticos, desde Bruce Weber a Lucien Freud, e ofuscou os limites entre a fotografia de moda e a arte contemporânea.

Para homenagear Kate Moss, a galeria nova-iorquina Dazinger Projects criou um projecto único: um álbum que reúne os seus 11 retratos mais emblemáticos assinados por grandes mestres da fotografia como Annie Leibovitz, Mert & Marcus, Terry Richardson, David Sims, Mario Sorrenti, Juergen Teller, Mario Testino, Inez Van Lamsweerde & Vinoodh Matadin e Bruce Weber, entre outros.

Apresentadas numa caixa prateada desenhada pela directora de arte Ruth Ansel e impressa pelo tipógrafo David Adamson, as 11 fotografias evocam a arte e o estilo distinto dos fotógrafos favoritos de Kate Moss. Além de uma homenagem à carreira da super modelo, este álbum, que tem uma edição limitada de 30 exemplares, é também um reflexo da actual condição da arte, moda, fotografia e cultura. A obra será apresentada na feira de arte contemporânea Pulse, que terá lugar no início de Dezembro em Miami.

FOTOS:
Em cima - © Glen Luchford, 1994
Em baixo (da esquerda para a direita) - © David Sims, 2006; © Bruce Weber, 1997; © Mario Testino, 2008


A ARTE E A MODA DE SONIA DELAUNAY

Os criadores de moda sempre tiveram uma forma simbiótica de relacionamento com os pintores: Yves Saint Laurent com Mondrian, Elsa Schiaparelli com Salvador Dali, Marc Jacobs com Stephen Sprouse ou Takashi Murakami. Mas a artista que conseguiu unir como ninguém Moda e Arte foi Sonia Delaunay. Entre 18 de Março e 5 de Junho de 2011, o Cooper-Hewitt National Design Museum, em Nova Iorque, presta homenagem à conhecida colorista e pintora abstracta com a exposição “Color Moves: Art and Fashion by Sonia Delaunay”.

Sonia Delaunay aplicou o seu talento e teorias cromáticas a todas as áreas de expressão visual: grafismo, decoração, teatro, cinema, moda e têxteis. Uma das distintivas do seu trabalho é a sensação de movimento e ritmo criada pelos contrastes simultâneos de determinadas cores. A exposição “Color Moves: Art and Fashion by Sonia Delaunay” focará as criações de moda desenvolvidas no seu atelier em Paris durante a década de 1920 e os têxteis desenhados para a department store Metz & Co, em Amesterdão, nos anos 1930. Em exibição estarão exemplos de têxteis, peças de vestuário e fotografias que pertencem às colecções do Musée des Arts Décoratifs, do Musée de la Mode de la Ville de Paris, da Biblioteca Nacional de França e de várias colecções privadas da Europa e Estados Unidos.



Sonia Delaunay (Ucrânia. 1885 - Paris, 1979) teve um vínculo especial com Portugal. Em 1915, fugindo da Primeira Grande Guerra, Sonia, o seu marido Robert, pintor cubista, e o seu filho Charles, instalaram-se numa casa em Vila do Conde, a que chamaram “La simultané”. Conviveram com os pintores Eduardo Viana, Amadeo de Sousa-Cardoso e Almada Negreiros, em ambiente estimulante e criativo, com inúmeros projectos que nem sempre chegaram a concretizar. Sonia e Robert Delaunay mencionaram sempre a importância desta passagem por Portugal na sua vida e obra. A luminosidade do nosso país foi de extrema importância para o trabalho de Sonia Delaunay. Em Portugal, Robert Delaunay aplicou, melhor do que em qualquer outro lugar, a sua teoria sobre a cor simultânea, elaborada por volta de 1910.

Sonia Delaunay utilizou a estética do simultaneísmo em objectos têxteis e padrões de tecidos que lhe estimularam a criatividade e permitiram a sua própria subsistência, sobretudo após o seu regresso definitivo a Paris, em 1921. Três anos depois, na sequência de uma encomenda de uma empresa têxtil de Lyon, Sonia fundou o Atelier Simultané, estampando padrões em tecido, e transpondo para as artes decorativas as vanguardas da pintura, fosse em interiores de casas, lojas ou carros, chapéus, bordados ou figurinos para bailados e cinema.

Entre 1923 e 1934, Sonia Delaunay produziu inúmeros padrões, numa pesquisa meramente pictórica de relações de cores com formas geométricas ritmadas. O guache sobre papel, durante muito tempo desvalorizado, revelou-se mais leve, rápido e fluído do que o óleo sobre tela, e permitiu-lhe multiplicar experiências. Inúmeras variações executadas metodicamente num ritmo frenético, em cadernos e folhas soltas, com numerações da própria artista, séries de variantes, sucessões e sobreposições parciais de estruturas, formas, cores e contrastes permitiram a Sonia Delaunay relacionar os padrões têxteis com a modernidade e a arte abstracta. Com uma linguagem rítmica, Sonia Delaunay conseguiu uma divulgação surpreendente e democratizada de pesquisas pictóricas, que lhe concedem um lugar privilegiado na criação contemporânea.