Atelier de Nuno Gusmão, P-06, responsável pela cenografia da ModaLisboa I Estoril.
“30” será o tema da próxima ModaLisboa I Estoril, a realizar pela primeira vez no Casino Estoril, a partir de hoje e até Domingo.
A trigésima edição será também a estreia em exercício para o atelier de Nuno Gusmão, P-06 (http://www.p-06-atelier.pt/), cuja jovem equipa garante “ambientes e comunicação” em vez de apenas “design” ou “arquitectura”. Será desapropriado falar-se em “arqui-texturas”? Nuno Gusmão responde por interposta pessoa: “[O arquitecto] Carrilho da Graça diz que eu sou um poeta gráfico”.
A “poesia” aplicada pelo atelier P-06 no Casino Estoril incluirá uma estrutura-base de raiz no exterior sul do edifício do Casino, contíguo ao célebre Salão Preto e Prata do Casino, onde se irão desenrolar efectivamente os desfiles.
O longo corredor de boas-vindas e área pública de rendez-vous da ModaLisboa I Estoril com os seus convidados será um dos desafios mais aliciantes para a fluidez humana pretendida pelo “ambientalista” Nuno Gusmão. As paredes revestidas com paletes de madeira tingidas de negro em diálogo com a alcatifa escura recebem diferente suporte vital consoante os momentos do dia. De noite, a iluminação artificial será realizada através de uma instalação de lâmpadas fluorescentes no tecto (mais de 70 metros longitudinais em espinha, num equilíbrio estável a seis metros e meio do chão). De dia, as “janelas” axadrezadas alternam o transparente com o branco opaco, uma fórmula de contrastes que ganha uma orgânica própria quando contemplada pela distância da noite, e no exterior físico do Casino. Quanto maior a distância, mais eficaz serão os seus contrastes. Se o espectador decidir contemplar a “poesia” da ModaLisboa I Estoril da avenida marginal, irá perceber que este efeito é mesmo feitio.
A revolta da cor sobre o branco e o negro será obtida pelas dezenas de candeeiros de pé, espécies de árvores cromáticas de iluminação livre, mas não-aleatória. Em comum? A ausência do vermelho, “por ser uma cor demasiado associada à moda”, confirma Nuno Gusmão.
As colecções para o Outono-Inverno 2008/9 serão reveladas no Salão Preto e Prata, o verdadeiro ex-libris do Casino Estoril, pela sua assinatura e multifuncionalidade. Os habituais degraus do salão garantem a visibilidade ideal ao público, funcionando como plataformas e balcões sobranceiros ao espectáculo real da ModaLisboaEstoril. Em baixo, uma plateia VIP de duas alas terá vista privilegiada sobre (ou sob) os desfiles centrais nas duas passerelles brancas. Ou brancas com um traço de união cinzento (o desenho é um H tímido mas é um H verdadeiro).
É a Hora H. A ModaLisboa I Estoril está em cena.
“30” será o tema da próxima ModaLisboa I Estoril, a realizar pela primeira vez no Casino Estoril, a partir de hoje e até Domingo.
A trigésima edição será também a estreia em exercício para o atelier de Nuno Gusmão, P-06 (http://www.p-06-atelier.pt/), cuja jovem equipa garante “ambientes e comunicação” em vez de apenas “design” ou “arquitectura”. Será desapropriado falar-se em “arqui-texturas”? Nuno Gusmão responde por interposta pessoa: “[O arquitecto] Carrilho da Graça diz que eu sou um poeta gráfico”.
A “poesia” aplicada pelo atelier P-06 no Casino Estoril incluirá uma estrutura-base de raiz no exterior sul do edifício do Casino, contíguo ao célebre Salão Preto e Prata do Casino, onde se irão desenrolar efectivamente os desfiles.
O longo corredor de boas-vindas e área pública de rendez-vous da ModaLisboa I Estoril com os seus convidados será um dos desafios mais aliciantes para a fluidez humana pretendida pelo “ambientalista” Nuno Gusmão. As paredes revestidas com paletes de madeira tingidas de negro em diálogo com a alcatifa escura recebem diferente suporte vital consoante os momentos do dia. De noite, a iluminação artificial será realizada através de uma instalação de lâmpadas fluorescentes no tecto (mais de 70 metros longitudinais em espinha, num equilíbrio estável a seis metros e meio do chão). De dia, as “janelas” axadrezadas alternam o transparente com o branco opaco, uma fórmula de contrastes que ganha uma orgânica própria quando contemplada pela distância da noite, e no exterior físico do Casino. Quanto maior a distância, mais eficaz serão os seus contrastes. Se o espectador decidir contemplar a “poesia” da ModaLisboa I Estoril da avenida marginal, irá perceber que este efeito é mesmo feitio.
A revolta da cor sobre o branco e o negro será obtida pelas dezenas de candeeiros de pé, espécies de árvores cromáticas de iluminação livre, mas não-aleatória. Em comum? A ausência do vermelho, “por ser uma cor demasiado associada à moda”, confirma Nuno Gusmão.
As colecções para o Outono-Inverno 2008/9 serão reveladas no Salão Preto e Prata, o verdadeiro ex-libris do Casino Estoril, pela sua assinatura e multifuncionalidade. Os habituais degraus do salão garantem a visibilidade ideal ao público, funcionando como plataformas e balcões sobranceiros ao espectáculo real da ModaLisboaEstoril. Em baixo, uma plateia VIP de duas alas terá vista privilegiada sobre (ou sob) os desfiles centrais nas duas passerelles brancas. Ou brancas com um traço de união cinzento (o desenho é um H tímido mas é um H verdadeiro).
É a Hora H. A ModaLisboa I Estoril está em cena.
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