“Muros de Abrigo” inaugura a 14 de Janeiro de 2011 no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A exposição propõe uma releitura da obra da artista portuguesa Ana Vieira (Coimbra, 1940), num olhar retrospectivo desde o final dos anos 60 até à actualidade, mostrando o seu lugar singular na arte contemporânea. O título é retirado do relato de uma memória de infância da artista, onde recorda como diariamente se dirigia para os muros de abrigo no fundo da quinta dos pais, em São Miguel, e abria sucessivamente todas as portas.
A temática da Casa marca a produção de Ana Vieira. Os seus objectos e instalações questionam conceitos e estereótipos em torno do lugar da Casa como projecção de tensões e conflitos entre a memória e a sua revelação pública como espaço de exposição. “Muros de Abrigo” permitirá novas aproximações à sua obra. No primeiro núcleo da exposição, será posto em causa o próprio muro de abrigo da arte sacralizada no seu pedestal, num esvaziamento que questiona o seu poder e função. No segundo núcleo, mais do que dar a ver, as obras darão a não-ver, incitando os visitantes a atravessar o “branco” e a entrar no universo de Ana Vieira, um mundo de completa desconstrução do objecto artístico enquanto pintura ou escultura.
A exposição estará em exibição até 27 de Março de 2011.
FOTOGRAFIAS:
Sem Título, 1968 (ao lado)
Pronomes, 2001; Sala de Jantar, 1971 (em baixo)
A temática da Casa marca a produção de Ana Vieira. Os seus objectos e instalações questionam conceitos e estereótipos em torno do lugar da Casa como projecção de tensões e conflitos entre a memória e a sua revelação pública como espaço de exposição. “Muros de Abrigo” permitirá novas aproximações à sua obra. No primeiro núcleo da exposição, será posto em causa o próprio muro de abrigo da arte sacralizada no seu pedestal, num esvaziamento que questiona o seu poder e função. No segundo núcleo, mais do que dar a ver, as obras darão a não-ver, incitando os visitantes a atravessar o “branco” e a entrar no universo de Ana Vieira, um mundo de completa desconstrução do objecto artístico enquanto pintura ou escultura.
A exposição estará em exibição até 27 de Março de 2011.
FOTOGRAFIAS:
Sem Título, 1968 (ao lado)
Pronomes, 2001; Sala de Jantar, 1971 (em baixo)
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