COLEÇÃO OUTONO / INVERNO 2013/14
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EM CONVERSA COM RICARDO PRETO
Daily ModaLisboa - O mundo mudou e todos fazemos parte deste movimento de mudança. Como se adapta a Moda a esta transformação?
Ricardo Preto - A moda adapta-se aos acontecimentos, sempre... Mas são as pessoas que fazem os acontecimentos e a moda. As matérias primas são a grande influência e revolução do momento. São os tecidos que inspiram muito a criação. O toque, a cor, a textura, a composição, o padrão, a transparência, o brilho, todas estas características e comportamentos determinam como o tecido pode ser trabalhado e nesse momento a imaginação começa a trabalhar a grande velocidade.
- Qual é para si a definição contemporânea de luxo?
Os tecidos, o conforto, as linhas que elogiam o corpo feminino.
- No atual conceito de moda o que valoriza mais: o design ou o corte?
Estão casados!
- De todas as coleções que já desenhou, qual foi para si a mais memorável?
Sempre a última, gosto de todas as memórias.
- Gosta de voltar a coleções antigas e dar-lhes uma nova vida?
Sim, é importante ter um traço.
- O que o inspirou e quais as suas propostas para o outono / inverno 13/14?
Saudade de ser moderno, parece uma contrariedade. Revisitar os hieróglifos geométricos de Kandinsky, do Bauhaus e dos seus primos cubistas. Os primeiros e ainda vanguardas dos nossos tempos. Quem hoje iria recuperar a casa E-1027 de Eileen Gray? Quem imaginamos sentar-se na sua sala mítica? Quem irá quebrar de novo as regras mais tradicionais? Alguém urbano de visão periférica cujo universo abraça e articula vários mundos satélite em tempos diferentes.
Ela…
Sim, ela veste pixéis têxteis.
Ela é longa e reta.
Ela iria escolher marrocans de seda e lã. Fazendas de caxemira. Misturaria mostarda com conhaques, azuis com preto como Mondrian... E o branco?… O branco seria uma janela onde o futuro era misto de aventura e déjà vu. Parece ser aqui que esta mulher passeia e se movimenta.
DESFILE
FOTOGRAFIAS: © RUI VASCO
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