As grandes casas de moda ganham ou perdem força com o passar do tempo, mas raramente se extinguem. É o caso da Paco Rabanne.
A empresa – que actualmente faz parte do grupo Puig e se dedica inteiramente ao sector das fragrâncias e cosméticos – deixou as passerelles há cerca de dois anos e meio. Patrick Robinson tomou as rédeas da casa em 2004. Os excelentes resultados de vendas de fragrâncias nos últimos três anos incentivaram Vincent Thilloy, vice-presidente da Paco Rabanne, a regressar às passerelles. O segredo está no novo modelo de negócio. O empresário pretende conceder licenças de comercialização para as linhas de pronto-a-vestir, do mesmo modo que a marca opera com acessórios como relógios e óculos de sol. Por agora, trata-se apenas de um projecto e de um novo modelo de negócio que se prevê bastante viável.
Francisco Rabaneda y Cuervo - nome verdadeiro de Paco Rabanne – nasceu em 1936 na cidade de San Sebastian, no País Basco, e mudou-se para França quando tinha apenas dois anos. Estudou arquitectura na Escola de Belas Artes de Paris durante 12 anos e foi nesse período que começou a despontar a sua vocação para o Design de Moda. Os seus colegas de curso achavam que os edifícios que projectava se assemelhavam a peças de roupa.
Paco Rabanne deu os primeiros passos no mundo da moda a desenhar jóias e botões de plástico para casas como Givenchy, Christian Dior e Balenciaga. Depois, desenvolveu bordados com desenhos geométricos e sapatos para Charles Jourdan, e gravatas para Pierre Cardin.
Foi somente em 1965 que Paco Rabanne criou o seu primeiro vestido e, como sempre, inovou, ao fazê-lo em plástico. Seguiram-se outras peças em materiais inusitados como metal e papel e logo surgiram as críticas perante tanta inovação. Coco Chanel baptizou-o de metalúrgico, criticando as suas desconfortáveis criações. Paco Rabanne respondia que as mulheres devem vestir roupas cómodas, mas que para se afirmar não deve haver limites para o sacrifício. A sua originalidade atraiu celebridades como a actriz Audrey Hepburn e a cantora Françoise Hardy, assim como muitos nomes consagrados do mundo da moda.
A inovação está também presente nos seus perfumes. A sua primeira fragrância, Calandre, foi lançada em 1969 e chamou a atenção por misturar notas de ervas, flores e madeira. Seguiram-se outros aromas de sucesso como Metal, La Nuit, Sport e XS.
Paco Rabanne retirou-se do mundo da moda em 1999.
A empresa – que actualmente faz parte do grupo Puig e se dedica inteiramente ao sector das fragrâncias e cosméticos – deixou as passerelles há cerca de dois anos e meio. Patrick Robinson tomou as rédeas da casa em 2004. Os excelentes resultados de vendas de fragrâncias nos últimos três anos incentivaram Vincent Thilloy, vice-presidente da Paco Rabanne, a regressar às passerelles. O segredo está no novo modelo de negócio. O empresário pretende conceder licenças de comercialização para as linhas de pronto-a-vestir, do mesmo modo que a marca opera com acessórios como relógios e óculos de sol. Por agora, trata-se apenas de um projecto e de um novo modelo de negócio que se prevê bastante viável.
Francisco Rabaneda y Cuervo - nome verdadeiro de Paco Rabanne – nasceu em 1936 na cidade de San Sebastian, no País Basco, e mudou-se para França quando tinha apenas dois anos. Estudou arquitectura na Escola de Belas Artes de Paris durante 12 anos e foi nesse período que começou a despontar a sua vocação para o Design de Moda. Os seus colegas de curso achavam que os edifícios que projectava se assemelhavam a peças de roupa.
Paco Rabanne deu os primeiros passos no mundo da moda a desenhar jóias e botões de plástico para casas como Givenchy, Christian Dior e Balenciaga. Depois, desenvolveu bordados com desenhos geométricos e sapatos para Charles Jourdan, e gravatas para Pierre Cardin.
Foi somente em 1965 que Paco Rabanne criou o seu primeiro vestido e, como sempre, inovou, ao fazê-lo em plástico. Seguiram-se outras peças em materiais inusitados como metal e papel e logo surgiram as críticas perante tanta inovação. Coco Chanel baptizou-o de metalúrgico, criticando as suas desconfortáveis criações. Paco Rabanne respondia que as mulheres devem vestir roupas cómodas, mas que para se afirmar não deve haver limites para o sacrifício. A sua originalidade atraiu celebridades como a actriz Audrey Hepburn e a cantora Françoise Hardy, assim como muitos nomes consagrados do mundo da moda.
A inovação está também presente nos seus perfumes. A sua primeira fragrância, Calandre, foi lançada em 1969 e chamou a atenção por misturar notas de ervas, flores e madeira. Seguiram-se outros aromas de sucesso como Metal, La Nuit, Sport e XS.
Paco Rabanne retirou-se do mundo da moda em 1999.
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