A Tate Modern, em Londres, apresenta, até ao dia 16 de Maio, a primeira grande exposição no Reino Unido dedicada ao artista holandês e principal figura da vanguarda europeia, Theo van Doesburg.
Artista plástico, designer gráfico, poeta e arquitecto, Theo van Doesburg (Utrecht, 1883-Davos, 1931) foi um dos fundadores e líderes do movimento De Stijl, juntamente com Piet Mondrian. Este movimento artístico de pintores, arquitectos e designers procurou construir uma nova sociedade após a 1ª Guerra Mundial, defendendo um estilo internacional de arte e design baseado numa geometria rigorosa de planos horizontais e verticais. Theo van Doesburg e Piet Mondrian acreditavam que a arte devia reconciliar as grandes polaridades da vida - “Natureza e intelecto”. As ideias professas na Bauhaus beberam fortes influências destes artistas e intelectuais da Holanda.
Em 1908, Van Doesburg realizou a sua primeira exposição de pintura em Den Haag, enquadrando a sua arte no Naturalismo até 1916, quando inicia a sua etapa de abstracção. Em 1921, publicou a revista MECANO, um bom exemplo para a nova tipografia, e posteriormente os primeiros números da revista De Stijl, porta-voz do movimento neoplasticista. No período em que foi docente na Bauhaus de Weimar (1921-23), foi influenciado pela estética de Piet Mondrian. Em 1926, rompeu com este e escreveu um manifesto no qual explicava a arte elementarista. Na sua obra arquitectónica destacam-se o restaurante «Aubette», que construiu em Strassburg em colaboração com Cornelius van Eesteren (1926-28), e a sua casa-estudio de Val-Fleury, em Meudon (Hauts-de-Seine).
A exposição que está actualmente patente na Tate Modern, intitulada “Van Doesburg and the International Avant-Garde”, explora o papel de Van Doesburg como impulsionador do Neoplasticismo holandês, assim como a sua personalidade Dada, os seus esforços para influenciar a Bauhaus, as suas ligações com os construtivistas internacionais, e a criação do grupo Art Concret. Em exibição estão mais de 250 trabalhos (muitos deles nunca expostos no Reino Unido) de artistas importantes como Jean Arp, Constantin Brancusi, László Moholy-Nagy, Piet Mondrian, Francis Picabia, Kurt Schwitters e Sophie Taeuber, assim como composições / pinturas raramente expostas e criações de Van Doesburg para o Café Aubette em Estrasburgo, peças de mobiliário icónicas como a cadeira Red-Blue de Gerrit Rietveld, revistas, filmes, música, esculturas, etc.
Artista plástico, designer gráfico, poeta e arquitecto, Theo van Doesburg (Utrecht, 1883-Davos, 1931) foi um dos fundadores e líderes do movimento De Stijl, juntamente com Piet Mondrian. Este movimento artístico de pintores, arquitectos e designers procurou construir uma nova sociedade após a 1ª Guerra Mundial, defendendo um estilo internacional de arte e design baseado numa geometria rigorosa de planos horizontais e verticais. Theo van Doesburg e Piet Mondrian acreditavam que a arte devia reconciliar as grandes polaridades da vida - “Natureza e intelecto”. As ideias professas na Bauhaus beberam fortes influências destes artistas e intelectuais da Holanda.
Em 1908, Van Doesburg realizou a sua primeira exposição de pintura em Den Haag, enquadrando a sua arte no Naturalismo até 1916, quando inicia a sua etapa de abstracção. Em 1921, publicou a revista MECANO, um bom exemplo para a nova tipografia, e posteriormente os primeiros números da revista De Stijl, porta-voz do movimento neoplasticista. No período em que foi docente na Bauhaus de Weimar (1921-23), foi influenciado pela estética de Piet Mondrian. Em 1926, rompeu com este e escreveu um manifesto no qual explicava a arte elementarista. Na sua obra arquitectónica destacam-se o restaurante «Aubette», que construiu em Strassburg em colaboração com Cornelius van Eesteren (1926-28), e a sua casa-estudio de Val-Fleury, em Meudon (Hauts-de-Seine).
A exposição que está actualmente patente na Tate Modern, intitulada “Van Doesburg and the International Avant-Garde”, explora o papel de Van Doesburg como impulsionador do Neoplasticismo holandês, assim como a sua personalidade Dada, os seus esforços para influenciar a Bauhaus, as suas ligações com os construtivistas internacionais, e a criação do grupo Art Concret. Em exibição estão mais de 250 trabalhos (muitos deles nunca expostos no Reino Unido) de artistas importantes como Jean Arp, Constantin Brancusi, László Moholy-Nagy, Piet Mondrian, Francis Picabia, Kurt Schwitters e Sophie Taeuber, assim como composições / pinturas raramente expostas e criações de Van Doesburg para o Café Aubette em Estrasburgo, peças de mobiliário icónicas como a cadeira Red-Blue de Gerrit Rietveld, revistas, filmes, música, esculturas, etc.
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