COLECÇÃO INVERNO 2012
EM CONVERSA COM RICARDO ANDREZ
Daily ModaLisboa - Qual a importância da ModaLisboa para a divulgação e desenvolvimento do trabalho dos Criadores de Moda Portugueses, ao longo dos últimos 20 anos?
Ricardo Andrez - Sendo a ModaLisboa a plataforma mais representativa deste sector, a importância é enorme. Possibilita aos designers nacionais apresentar sazonalmente, divulgar e incentivar os seus trabalhos. Sem a Associação ModaLisboa não existiria isso. Não existiria o reconhecimento da imprensa e do público. Não existiria o pulsar para que a "máquina" funcione.
- De todas as edições da ModaLisboa em que participou, destaque:
- A edição mais memorável?
A última. Pelo espaço, pela energia e pelo esferovite por todo o backstage.
- O melhor tema?
O melhor tema foi na minha estreia. A ideia principal era explorar a prática corrente, quer nas artes plásticas quer na literatura, da auto-representação do autor. Escolhi este "momento" porque além da carga inerente à primeira apresentação na ModaLisboa, foi também uma forma de me auto apresentar com a questão implícita de quanto real e aproximada da verdade ela é.
- O melhor local?
O melhor local até ao momento foi a apresentação no Mude. Pelo espaço, frio e cru, e pelo simbolismo de apresentar no Museu do Design e da Moda.
- A melhor passerelle?
Mercado da Ribeira, última edição. Entre as bancas da fruta.
- A melhor colecção que apresentou?
A próxima.
- A situação / experiência mais curiosa que viveu?
Uma das situações mais hilariantes foi sem dúvida na viagem para Lisboa. Paragem numa estação de serviço e de repente, quando abri a porta do veículo, "choveram" berlindes por todo o asfalto. Foi super divertido recolher os berlindes um a um com os olhares incrédulos das pessoas.
Daily ModaLisboa - Qual a importância da ModaLisboa para a divulgação e desenvolvimento do trabalho dos Criadores de Moda Portugueses, ao longo dos últimos 20 anos?
Ricardo Andrez - Sendo a ModaLisboa a plataforma mais representativa deste sector, a importância é enorme. Possibilita aos designers nacionais apresentar sazonalmente, divulgar e incentivar os seus trabalhos. Sem a Associação ModaLisboa não existiria isso. Não existiria o reconhecimento da imprensa e do público. Não existiria o pulsar para que a "máquina" funcione.
- De todas as edições da ModaLisboa em que participou, destaque:
- A edição mais memorável?
A última. Pelo espaço, pela energia e pelo esferovite por todo o backstage.
- O melhor tema?
O melhor tema foi na minha estreia. A ideia principal era explorar a prática corrente, quer nas artes plásticas quer na literatura, da auto-representação do autor. Escolhi este "momento" porque além da carga inerente à primeira apresentação na ModaLisboa, foi também uma forma de me auto apresentar com a questão implícita de quanto real e aproximada da verdade ela é.
- O melhor local?
O melhor local até ao momento foi a apresentação no Mude. Pelo espaço, frio e cru, e pelo simbolismo de apresentar no Museu do Design e da Moda.
- A melhor passerelle?
Mercado da Ribeira, última edição. Entre as bancas da fruta.
- A melhor colecção que apresentou?
A próxima.
- A situação / experiência mais curiosa que viveu?
Uma das situações mais hilariantes foi sem dúvida na viagem para Lisboa. Paragem numa estação de serviço e de repente, quando abri a porta do veículo, "choveram" berlindes por todo o asfalto. Foi super divertido recolher os berlindes um a um com os olhares incrédulos das pessoas.
- Que mensagem gostaria de deixar à ModaLisboa neste 20º aniversário?
Desejo que a ModaLisboa continue a crescer da forma como tem crescido até agora: saudável, pertinente e com a frescura de uma menina quase mulher adulta.
- Fale-nos um pouco da colecção que vai apresentar nesta edição comemorativa.
A colecção reconhece o poder da fábula, detentora dum misto de entretenimento e máximas morais. Ao encontrar-se neste ponto de entre os mundos real e imaginário, cidade e floresta, adulto e infantil, num estado relacional, vaivém contínuo de entre elementos visuais gráficos contrastantes e que paradoxalmente se encontram, tal-qual a necessária coexistência do mundo real e do multiverso imaginário. A linguagem das peças ancora-se na fábula, não só sob a perspectiva da antagonia real-imaginário, mas também da intemporanidade. Com o passar do tempo, transmuta-se, e com a deterioração das peças alcança novos comportamentos, novas formas de estar, expressão das diferentes realidades produzidas pelo homem.
DESFILE
Desejo que a ModaLisboa continue a crescer da forma como tem crescido até agora: saudável, pertinente e com a frescura de uma menina quase mulher adulta.
- Fale-nos um pouco da colecção que vai apresentar nesta edição comemorativa.
A colecção reconhece o poder da fábula, detentora dum misto de entretenimento e máximas morais. Ao encontrar-se neste ponto de entre os mundos real e imaginário, cidade e floresta, adulto e infantil, num estado relacional, vaivém contínuo de entre elementos visuais gráficos contrastantes e que paradoxalmente se encontram, tal-qual a necessária coexistência do mundo real e do multiverso imaginário. A linguagem das peças ancora-se na fábula, não só sob a perspectiva da antagonia real-imaginário, mas também da intemporanidade. Com o passar do tempo, transmuta-se, e com a deterioração das peças alcança novos comportamentos, novas formas de estar, expressão das diferentes realidades produzidas pelo homem.
DESFILE
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