O Estoril FashionArt Festival apresenta, no Museu Condes de Castro Guimarães, a exposição Paco Rabanne, Designer and Rebel. Uma retrospectiva de 16 peças essenciais para compreender a carreira e a personalidade do icónico Paco Rabanne.
Nascido em 1934 no País Basco espanhol, refugiou-se em França com a mãe e as irmãs depois do pai, um militar republicano, ter sido fuzilado pelas tropas de Franco. Apanhado entre duas culturas e sob a forte influência da sua mãe, costureira chefe de Balenciaga, Paco Rabanne inicia, ainda estudante de Arquitectura nas Belas Artes de Paris (1951-63), bem sucedidos trabalhos de criação de acessórios para as principais casas de Moda de Paris. Mesmo sem nunca exercer, a Arquitectura esteve sempre presente nas suas criações, visível na forma como trabalhou o espaço, os volumes e os materiais.
Em 1966 Paco Rabanne apresentou a sua primeira colecção no Hotel George V, em Paris. O título do desfile foi 12 robes importables en matériaux contemporains e pouco tempo depois as peças de roupa de Rabanne transformaram-se em símbolo de rebelião, novidade e desejo de diferença. Fascinado pela revolucionária criação artística da década de 60 Paco Rabanne integraria no seu trabalho criativo a urgência de novos materiais já sentida pela Arte, trocando o tecido por materiais ultra-contemporâneos. Partindo do metal, papel, plástico e peles sintéticas, e através de uma sábia ponderação de volume e rigidez, transparências e cores, Paco Rabanne quis fundar uma nova relação entre o corpo e a roupa.
Líder de um inovador movimento contemporâneo, Rabanne teve o poder necessário para introduzir nos desfiles de Moda uma série de novíssimos códigos até aí desconhecidos. Assim, transfere as suas apresentações para espaços não convencionais e introduz a música como elemento cénico dos desfiles para os quais são seleccionadas, pela primeira vez, modelos de todas as origens.
Nunca até aqui a cumplicidade entre Moda e sociedade fora tão palpável. As criações de Paco Rabanne transbordaram para a fotografia e para o cinema, marcando o imaginário visual dessa época. Os seus vestidos de plástico e metal foram usados por Françoise Hardy, Brigitte Bardot e Jane Fonda (em Barbarella). A emblemática peça usada por Audrey Hepburn no filme Two for the Road (1967) estará presente na exposição Paco Rabanne, Designer and Rebel.
Nascido em 1934 no País Basco espanhol, refugiou-se em França com a mãe e as irmãs depois do pai, um militar republicano, ter sido fuzilado pelas tropas de Franco. Apanhado entre duas culturas e sob a forte influência da sua mãe, costureira chefe de Balenciaga, Paco Rabanne inicia, ainda estudante de Arquitectura nas Belas Artes de Paris (1951-63), bem sucedidos trabalhos de criação de acessórios para as principais casas de Moda de Paris. Mesmo sem nunca exercer, a Arquitectura esteve sempre presente nas suas criações, visível na forma como trabalhou o espaço, os volumes e os materiais.
Em 1966 Paco Rabanne apresentou a sua primeira colecção no Hotel George V, em Paris. O título do desfile foi 12 robes importables en matériaux contemporains e pouco tempo depois as peças de roupa de Rabanne transformaram-se em símbolo de rebelião, novidade e desejo de diferença. Fascinado pela revolucionária criação artística da década de 60 Paco Rabanne integraria no seu trabalho criativo a urgência de novos materiais já sentida pela Arte, trocando o tecido por materiais ultra-contemporâneos. Partindo do metal, papel, plástico e peles sintéticas, e através de uma sábia ponderação de volume e rigidez, transparências e cores, Paco Rabanne quis fundar uma nova relação entre o corpo e a roupa.
Líder de um inovador movimento contemporâneo, Rabanne teve o poder necessário para introduzir nos desfiles de Moda uma série de novíssimos códigos até aí desconhecidos. Assim, transfere as suas apresentações para espaços não convencionais e introduz a música como elemento cénico dos desfiles para os quais são seleccionadas, pela primeira vez, modelos de todas as origens.
Nunca até aqui a cumplicidade entre Moda e sociedade fora tão palpável. As criações de Paco Rabanne transbordaram para a fotografia e para o cinema, marcando o imaginário visual dessa época. Os seus vestidos de plástico e metal foram usados por Françoise Hardy, Brigitte Bardot e Jane Fonda (em Barbarella). A emblemática peça usada por Audrey Hepburn no filme Two for the Road (1967) estará presente na exposição Paco Rabanne, Designer and Rebel.
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