São divinas, sem dúvida, as últimas criações dos designers holandeses Niels van Eijk e Miriam van der Lubbe: uma chaise long e um candeeiro feitos de blocos de polipropileno esculpidos à mão. As esculturas são retiradas das ilustrações do poema épico de Dante, "A Divina Comédia", desenhadas por Gustav Doré em 1860. O projecto pretende conciliar imagens, ideias e ofícios antigos com novas tecnologias e materiais contemporâneos.
"A Divina Comédia" (do italiano "Comedia" ou "Commedia", mais tarde baptizada de "Divina" por Giovanni Boccaccio) é a obra-prima de Dante Alighieri. Escrita em italiano entre 1307 e 1321, é um poema épico que narra uma odisseia pelo Inferno, Purgatório e Paraíso, descrevendo cada etapa da viagem com detalhes quase visuais. Dante, o personagem da história, é guiado pelo inferno e purgatório pelo poeta romano Virgílio, e no céu por Beatriz, musa em várias das suas obras.
"A Divina Comédia" influenciou poetas, músicos, pintores, cineastas e outros artistas nos últimos 700 anos. Desenhadores e pintores como Gustav Doré, Sandro Botticelli, Salvador Dali, Michelangelo e William Blake estão entre os ilustradores da sua obra. Os compositores Robert Schumann e Gioacchino Rossini traduziram partes do seu poema em música e o compositor húngaro Franz Liszt usou-o como tema de um dos seus poemas sinfónicos. O escultor Auguste Rodin usou a Comédia como inspiração para as suas principais obras, entre elas, “O Pensador”, que representa o próprio Dante, “O Beijo”, inspirada no drama de Paolo e Francesca (Inferno, Canto V) e “Ugolino e seus filhos”, que retrata a tragédia do Conde Ugolino narrada no Canto XXXIII.
A obra-prima de Dante serve agora de inspiração aos designers Niels van Eijk e Miriam van der Lubbe. No seu projecto, tal como na comédia, cruzam-se diferentes mundos. As antigas ilustrações de Gustav Doré, conhecidas como as representações visuais da comédia de Dante, foram gravadas a laser num material contemporâneo, o polipropileno, e depois parcialmente esculpidas por artesãos. Uma curiosa combinação de imagens e ofícios antigos com novas tecnologias, que dá vida à "Divina Comédia" e a transpõe para o século XXI.
"A Divina Comédia" (do italiano "Comedia" ou "Commedia", mais tarde baptizada de "Divina" por Giovanni Boccaccio) é a obra-prima de Dante Alighieri. Escrita em italiano entre 1307 e 1321, é um poema épico que narra uma odisseia pelo Inferno, Purgatório e Paraíso, descrevendo cada etapa da viagem com detalhes quase visuais. Dante, o personagem da história, é guiado pelo inferno e purgatório pelo poeta romano Virgílio, e no céu por Beatriz, musa em várias das suas obras.
"A Divina Comédia" influenciou poetas, músicos, pintores, cineastas e outros artistas nos últimos 700 anos. Desenhadores e pintores como Gustav Doré, Sandro Botticelli, Salvador Dali, Michelangelo e William Blake estão entre os ilustradores da sua obra. Os compositores Robert Schumann e Gioacchino Rossini traduziram partes do seu poema em música e o compositor húngaro Franz Liszt usou-o como tema de um dos seus poemas sinfónicos. O escultor Auguste Rodin usou a Comédia como inspiração para as suas principais obras, entre elas, “O Pensador”, que representa o próprio Dante, “O Beijo”, inspirada no drama de Paolo e Francesca (Inferno, Canto V) e “Ugolino e seus filhos”, que retrata a tragédia do Conde Ugolino narrada no Canto XXXIII.
A obra-prima de Dante serve agora de inspiração aos designers Niels van Eijk e Miriam van der Lubbe. No seu projecto, tal como na comédia, cruzam-se diferentes mundos. As antigas ilustrações de Gustav Doré, conhecidas como as representações visuais da comédia de Dante, foram gravadas a laser num material contemporâneo, o polipropileno, e depois parcialmente esculpidas por artesãos. Uma curiosa combinação de imagens e ofícios antigos com novas tecnologias, que dá vida à "Divina Comédia" e a transpõe para o século XXI.
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