Entre 20 de Fevereiro e 10 de Abril, a Culturgest do Porto apresenta “Supervisão”, uma exposição de desenhos sobre fotocópia do artista Alexandre Estrela, datados de 2003, que são agora exibidos pela primeira vez.
Nestes desenhos, Alexandre Estrela explora em série uma mesma imagem - um corpo em queda formado por um capacete de paraquedismo, uma câmara de vídeo e uma câmara fotográfica - para abordar questões relacionadas com a gravidade, o peso e a velocidade. A imagem traduz o interesse recorrente do artista pelos limites da percepção e por experiências limite de percepção, frequentemente materializados no seu trabalho através de uma abordagem auto reflexiva das propriedades e das possibilidades do vídeo como médium.
A exposição apresenta ainda duas obras recentes e inéditas onde o artista combina a imaterialidade da projecção de vídeo com um elemento material que produz um efeito escultórico, ao mesmo tempo que participa na construção da imagem.
ALEXANDRE ESTRELA fez o mestrado em Artes Plásticas na School of Visual Arts, de Nova Iorque, e o curso de Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade Técnica de Lisboa e na Rietvield Academy, em Amesterdão, tendo começado a desenvolver o seu trabalho na década de 90.
O artista trabalha sobre vários suportes, mas é na área do vídeo que mais se destaca. Ao trabalhar as potencialidades que a linguagem técnica do vídeo oferece para a criação de imagens, a sua obra questiona constantemente a natureza perceptiva da imagem.
Utilizando aparelhos como a câmara de vídeo, o televisor e o projector, e sem grandes requisitos tecnológicos, Estrela procura potenciar aquilo que geralmente é visto como um erro técnico ou uma falha na manipulação, sendo as reacções imprevistas da máquina incorporadas na imagem final. Podemos ver este tipo de exploração na obra “The Nails’ Feedback”, uma parede branca com dois pregos é filmada por uma câmara de vídeo que remete a imagem para um projector, o qual, por sua vez, projecta sobre essa mesma parede a imagem que acabou de captar, gerando um efeito de feedback.
Para Alexandre Estrela, a arte está "no encontro entre aquilo que cada um de nós considera arte e aquilo que existe objectualizado como arte. Mais importante do que o objecto artístico ou o espectador é o meio onde estes se inserem, o dispositivo gerador de imagens que os acolhe e do qual fazem parte".
Nestes desenhos, Alexandre Estrela explora em série uma mesma imagem - um corpo em queda formado por um capacete de paraquedismo, uma câmara de vídeo e uma câmara fotográfica - para abordar questões relacionadas com a gravidade, o peso e a velocidade. A imagem traduz o interesse recorrente do artista pelos limites da percepção e por experiências limite de percepção, frequentemente materializados no seu trabalho através de uma abordagem auto reflexiva das propriedades e das possibilidades do vídeo como médium.
A exposição apresenta ainda duas obras recentes e inéditas onde o artista combina a imaterialidade da projecção de vídeo com um elemento material que produz um efeito escultórico, ao mesmo tempo que participa na construção da imagem.
ALEXANDRE ESTRELA fez o mestrado em Artes Plásticas na School of Visual Arts, de Nova Iorque, e o curso de Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade Técnica de Lisboa e na Rietvield Academy, em Amesterdão, tendo começado a desenvolver o seu trabalho na década de 90.
O artista trabalha sobre vários suportes, mas é na área do vídeo que mais se destaca. Ao trabalhar as potencialidades que a linguagem técnica do vídeo oferece para a criação de imagens, a sua obra questiona constantemente a natureza perceptiva da imagem.
Utilizando aparelhos como a câmara de vídeo, o televisor e o projector, e sem grandes requisitos tecnológicos, Estrela procura potenciar aquilo que geralmente é visto como um erro técnico ou uma falha na manipulação, sendo as reacções imprevistas da máquina incorporadas na imagem final. Podemos ver este tipo de exploração na obra “The Nails’ Feedback”, uma parede branca com dois pregos é filmada por uma câmara de vídeo que remete a imagem para um projector, o qual, por sua vez, projecta sobre essa mesma parede a imagem que acabou de captar, gerando um efeito de feedback.
Para Alexandre Estrela, a arte está "no encontro entre aquilo que cada um de nós considera arte e aquilo que existe objectualizado como arte. Mais importante do que o objecto artístico ou o espectador é o meio onde estes se inserem, o dispositivo gerador de imagens que os acolhe e do qual fazem parte".
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