Os criadores de moda sempre tiveram uma forma simbiótica de relacionamento com os pintores: Yves Saint Laurent com Mondrian, Elsa Schiaparelli com Salvador Dali, Marc Jacobs com Stephen Sprouse ou Takashi Murakami. Mas a artista que conseguiu unir como ninguém Moda e Arte foi Sonia Delaunay. Entre 18 de Março e 5 de Junho de 2011, o Cooper-Hewitt National Design Museum, em Nova Iorque, presta homenagem à conhecida colorista e pintora abstracta com a exposição “Color Moves: Art and Fashion by Sonia Delaunay”.
Sonia Delaunay aplicou o seu talento e teorias cromáticas a todas as áreas de expressão visual: grafismo, decoração, teatro, cinema, moda e têxteis. Uma das distintivas do seu trabalho é a sensação de movimento e ritmo criada pelos contrastes simultâneos de determinadas cores. A exposição “Color Moves: Art and Fashion by Sonia Delaunay” focará as criações de moda desenvolvidas no seu atelier em Paris durante a década de 1920 e os têxteis desenhados para a department store Metz & Co, em Amesterdão, nos anos 1930. Em exibição estarão exemplos de têxteis, peças de vestuário e fotografias que pertencem às colecções do Musée des Arts Décoratifs, do Musée de la Mode de la Ville de Paris, da Biblioteca Nacional de França e de várias colecções privadas da Europa e Estados Unidos.
Sonia Delaunay (Ucrânia. 1885 - Paris, 1979) teve um vínculo especial com Portugal. Em 1915, fugindo da Primeira Grande Guerra, Sonia, o seu marido Robert, pintor cubista, e o seu filho Charles, instalaram-se numa casa em Vila do Conde, a que chamaram “La simultané”. Conviveram com os pintores Eduardo Viana, Amadeo de Sousa-Cardoso e Almada Negreiros, em ambiente estimulante e criativo, com inúmeros projectos que nem sempre chegaram a concretizar. Sonia e Robert Delaunay mencionaram sempre a importância desta passagem por Portugal na sua vida e obra. A luminosidade do nosso país foi de extrema importância para o trabalho de Sonia Delaunay. Em Portugal, Robert Delaunay aplicou, melhor do que em qualquer outro lugar, a sua teoria sobre a cor simultânea, elaborada por volta de 1910.
Sonia Delaunay aplicou o seu talento e teorias cromáticas a todas as áreas de expressão visual: grafismo, decoração, teatro, cinema, moda e têxteis. Uma das distintivas do seu trabalho é a sensação de movimento e ritmo criada pelos contrastes simultâneos de determinadas cores. A exposição “Color Moves: Art and Fashion by Sonia Delaunay” focará as criações de moda desenvolvidas no seu atelier em Paris durante a década de 1920 e os têxteis desenhados para a department store Metz & Co, em Amesterdão, nos anos 1930. Em exibição estarão exemplos de têxteis, peças de vestuário e fotografias que pertencem às colecções do Musée des Arts Décoratifs, do Musée de la Mode de la Ville de Paris, da Biblioteca Nacional de França e de várias colecções privadas da Europa e Estados Unidos.
Sonia Delaunay (Ucrânia. 1885 - Paris, 1979) teve um vínculo especial com Portugal. Em 1915, fugindo da Primeira Grande Guerra, Sonia, o seu marido Robert, pintor cubista, e o seu filho Charles, instalaram-se numa casa em Vila do Conde, a que chamaram “La simultané”. Conviveram com os pintores Eduardo Viana, Amadeo de Sousa-Cardoso e Almada Negreiros, em ambiente estimulante e criativo, com inúmeros projectos que nem sempre chegaram a concretizar. Sonia e Robert Delaunay mencionaram sempre a importância desta passagem por Portugal na sua vida e obra. A luminosidade do nosso país foi de extrema importância para o trabalho de Sonia Delaunay. Em Portugal, Robert Delaunay aplicou, melhor do que em qualquer outro lugar, a sua teoria sobre a cor simultânea, elaborada por volta de 1910.
Sonia Delaunay utilizou a estética do simultaneísmo em objectos têxteis e padrões de tecidos que lhe estimularam a criatividade e permitiram a sua própria subsistência, sobretudo após o seu regresso definitivo a Paris, em 1921. Três anos depois, na sequência de uma encomenda de uma empresa têxtil de Lyon, Sonia fundou o Atelier Simultané, estampando padrões em tecido, e transpondo para as artes decorativas as vanguardas da pintura, fosse em interiores de casas, lojas ou carros, chapéus, bordados ou figurinos para bailados e cinema.
Entre 1923 e 1934, Sonia Delaunay produziu inúmeros padrões, numa pesquisa meramente pictórica de relações de cores com formas geométricas ritmadas. O guache sobre papel, durante muito tempo desvalorizado, revelou-se mais leve, rápido e fluído do que o óleo sobre tela, e permitiu-lhe multiplicar experiências. Inúmeras variações executadas metodicamente num ritmo frenético, em cadernos e folhas soltas, com numerações da própria artista, séries de variantes, sucessões e sobreposições parciais de estruturas, formas, cores e contrastes permitiram a Sonia Delaunay relacionar os padrões têxteis com a modernidade e a arte abstracta. Com uma linguagem rítmica, Sonia Delaunay conseguiu uma divulgação surpreendente e democratizada de pesquisas pictóricas, que lhe concedem um lugar privilegiado na criação contemporânea.
Entre 1923 e 1934, Sonia Delaunay produziu inúmeros padrões, numa pesquisa meramente pictórica de relações de cores com formas geométricas ritmadas. O guache sobre papel, durante muito tempo desvalorizado, revelou-se mais leve, rápido e fluído do que o óleo sobre tela, e permitiu-lhe multiplicar experiências. Inúmeras variações executadas metodicamente num ritmo frenético, em cadernos e folhas soltas, com numerações da própria artista, séries de variantes, sucessões e sobreposições parciais de estruturas, formas, cores e contrastes permitiram a Sonia Delaunay relacionar os padrões têxteis com a modernidade e a arte abstracta. Com uma linguagem rítmica, Sonia Delaunay conseguiu uma divulgação surpreendente e democratizada de pesquisas pictóricas, que lhe concedem um lugar privilegiado na criação contemporânea.
Sem comentários:
Enviar um comentário