Keith Haring (1958-1990) foi um artista gráfico e activista americano reconhecido pela sua iconografia singular: uma mistura de elementos sexuais com discos voadores, pessoas, animais, pirâmides, televisões, telefones, etc. Foi esta visão particular do mundo que o tornou um dos artistas mais conhecidos do século XX. A sua obra está actualmente em exibição na Gladstone Gallery, em Nova Iorque. Pinturas de grande formato, uma série de esboços e trabalhos em papel nunca antes expostos oferecem um olhar único sobre o trabalho e o processo criativo do prolífico artista.
Keith Haring nasceu nos EUA, em 1962, na pequena cidade de Kutztown. Na década de 80, mudou-se para Nova Iorque, ingressou na School of Visual Arts, e deixou-se influenciar imediatamente pela vida da grande cidade, o hip-hop, o breakdance e os graffitis. Keith Haring conviveu com os chamados “artistas de rua” e começou a ganhar notoriedade ao desenhar a giz nas estações de metro, ruas e paredes de Nova Iorque. As suas primeiras exposições formais ocorreram a partir de 1980 no Club 57, então um ponto de encontro da elite vanguardista. Na mesma década, participou em várias bienais e pintou diversos murais pelo mundo – Sidney, Amesterdão e até mesmo no Muro de Berlim.
Keith Haring criou um código visual muito próprio, que se tornou facilmente reconhecível por todos. Utilizava linhas de contorno com traço grosso, tornando as suas figuras muito simples, e dava preferência às cores primárias e secundárias.
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