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terça-feira, 7 de junho de 2011

“LOUIS VUITTON VOYAGES”

A exposição «Louis Vuitton - Voyages», patente no Museu Nacional da China em Pequim até 30 de Agosto de 2011, percorre os momentos dourados da história da casa francesa, que desde 1854 - data em que se estabeleceu - concilia na perfeição forma e função, criando luxuosos artigos de viagem que são verdadeiros testemunhos do estilo de vida francês.

«Louis Vuitton - Voyages» convida os visitantes a viajar através de várias décadas e a reviver as primeiras explorações dos talentosos artesãos que criaram a lenda Louis Vuitton. Do passado à realidade actual, a história desta dinastia empresarial foi profundamente marcada pela inovação. A par das descobertas de grandes exploradores, dos pedidos de figuras femininas proeminentes e das invenções desse período, a capacidade ilimitada da Louis Vuitton para se reinventar a si própria, ao mesmo tempo que mantém o seu legado de requinte, é incontestável.

Durante mais de um século, a Louis Vuitton acompanhou figuras importantes, coleccionadores e entusiastas apaixonados nas suas viagens pelo mundo. Cada artigo da Louis Vuitton é testemunho do encontro entre o sonho e o desejo do artista, e a visão e inventividade da casa. Ao subverter os códigos identitários da Louis Vuitton, como fez o seu director criativo Marc Jacobs, os diferentes artistas produziram novas criações icónicas sinónimos de elegância urbana, oferecendo a oportunidade de explorar uma terminologia de moda avivada pela frescura das suas visões.



A HISTÓRIA LOUIS VUITTON

Louis Vuitton nasceu em 1812. Descendente de uma família de carpinteiros com poucos recursos, mudou-se para Paris aos 15 anos, onde se tornou aprendiz de um fabricante de baús e malas de viagem. A pouco e pouco, as pessoas começaram a viajar - primeiro surgiram os comboios, depois os navios a vapor - e Louis Vuitton foi conquistando progressivamente a fama, de tal modo que em 1854 tinha clientes suficientes para lançar o seu próprio negócio.

Mais tarde surgiu o automóvel e o avião, e o talentoso artesão alterou a forma abaulada dos seus baús, introduzindo-lhe uma tampa plana, um forro impermeável e uma série de compartimentos para vestidos, leques, luvas e outros acessórios populares entre as classes sociais mais altas.

Na década de 1890, o seu filho Georges inventou o fecho Louis Vuitton, bem como o famoso monograma, criações que já nessa altura foram pensadas para diferenciar os verdadeiros baús Vuitton das inúmeras imitações que foram aparecendo no mercado.

Actualmente a Louis Vuitton possui e dirige mais de três centenas de lojas em todo o mundo, sendo o Japão o seu maior mercado. Em 1987 a marca uniu-se ao grupo Moet-Hennessy, tornando-se o maior grupo de bens de luxo do mundo.

Ao contrário de outras grandes marcas de bens de luxo, a Louis Vuitton controla todo o processo comercial, desde a produção à distribuição nas suas próprias lojas, salvaguardando assim a qualidade dos artigos e serviços.

Aliar a criatividade à sua própria história é outra das chaves do sucesso da Louis Vuitton. Em 1997, Yves Carcelle conduziu a marca para áreas até então inexploradas, ao lançar uma linha de pronto-a-vestir sob a direcção criativa de Marc Jacobs, à qual se juntaram mais tarde colecções de sapatos e joalharia.




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