Até 31 de Janeiro de 2010, o MUDE – Museu do Design e da Moda – em Lisboa, apresenta “É proibido proibir!”, uma exposição que propõe uma viagem até aos finais da década de 1960 e início de 1970, através de 60 peças que cruzam a moda e o design com o cinema, a literatura e a música.
O título da exposição foi retirado de slogans escritos nas ruas de Paris em 1968 que traduzem o espírito de libertação, contestação e revolução sexual então em curso: “É proibido proibir!”, “Debaixo das pedras da calçada, a praia!” e “Quanto mais faço amor mais tenho vontade de fazer a revolução (e vice-versa)” foram três desses slogans.
Quatro Beatles, de sete metros de altura, à porta do MUDE, na Rua Augusta, atraem a atenção dos transeuntes e convidam-nos a entrar e a subir ao piso 1. Os visitantes são recebidos pelas palavras e música de “É proibido proibir!” - cantada por Caetano Veloso em 1968 no âmbito do movimento Tropicália - que traduzem o que a exposição quer evocar: o final dos anos 60 e o início dos anos 70, como um tempo de forte contestação, experimentalismo, multiculturalismo, demolição dos estatutos e procura de liberdade. Rosa forte, verde alface e branco abrem o espaço a uma exaltação de cores e formas, em que as protagonistas são as peças de design e de moda, que surgem rodeadas de luz e som.
O título da exposição foi retirado de slogans escritos nas ruas de Paris em 1968 que traduzem o espírito de libertação, contestação e revolução sexual então em curso: “É proibido proibir!”, “Debaixo das pedras da calçada, a praia!” e “Quanto mais faço amor mais tenho vontade de fazer a revolução (e vice-versa)” foram três desses slogans.
Quatro Beatles, de sete metros de altura, à porta do MUDE, na Rua Augusta, atraem a atenção dos transeuntes e convidam-nos a entrar e a subir ao piso 1. Os visitantes são recebidos pelas palavras e música de “É proibido proibir!” - cantada por Caetano Veloso em 1968 no âmbito do movimento Tropicália - que traduzem o que a exposição quer evocar: o final dos anos 60 e o início dos anos 70, como um tempo de forte contestação, experimentalismo, multiculturalismo, demolição dos estatutos e procura de liberdade. Rosa forte, verde alface e branco abrem o espaço a uma exaltação de cores e formas, em que as protagonistas são as peças de design e de moda, que surgem rodeadas de luz e som.
A mostra foca o continente europeu, sobretudo Itália e Inglaterra, Milão e Londres, e está organizada em núcleos temáticos sobre o espírito de contracultura e anti-design, a efemeridade e a performatividade das propostas, o estar em colectivo e o vestuário como protesto.
As peças apresentadas “espelham a crise da sociedade de consumo, das instituições e da moral vigente que caracterizou a segunda metade dos anos 1960 e os primeiros anos de 1970”. A moda revela também as novas atitudes, mentalidades e comportamentos em revolução: as maxi-saias que foram destronando a mini-saia, símbolo da década; a invasão de coloridos tecidos estampados, do unissexo, das roupas hippies, das maquilhagens psicadélicas, dos motivos psicadélicos e étnicos. Assiste-se também à entrada da moda de rua na alta-costura e à aparição da antimoda, com roupa rasgada ou perfurada, com slogans anti-sistema e anti-burguesia, que antecipam a chegada do punk.
As peças apresentadas “espelham a crise da sociedade de consumo, das instituições e da moral vigente que caracterizou a segunda metade dos anos 1960 e os primeiros anos de 1970”. A moda revela também as novas atitudes, mentalidades e comportamentos em revolução: as maxi-saias que foram destronando a mini-saia, símbolo da década; a invasão de coloridos tecidos estampados, do unissexo, das roupas hippies, das maquilhagens psicadélicas, dos motivos psicadélicos e étnicos. Assiste-se também à entrada da moda de rua na alta-costura e à aparição da antimoda, com roupa rasgada ou perfurada, com slogans anti-sistema e anti-burguesia, que antecipam a chegada do punk.
Entre as marcas e criadores representados estão Archizoom Associati, Studio 65, Gruppo Architetti Urbanisti Città, Grupo G14, Grupo Sturm, Superstudio, Eero Aarnio, Pierre Paulin, Verner Panton, Joe Colombo, Gaetano Pesce, Piero Gatti, Cesare Paolini, Franco Teodoro, Roberto Matta, Jonathan de Pas, Rodolfo Bonetto, Achille Castiglioni, Marco Zanusso, Gianni Ruffi e Ettore Sottsass. Na moda, evidenciam-se Biba, Bill Gibb, Courrèges, Emilio Pucci, Missoni, Mary Quant, Ossie Clark, S'angelo, Thea Couture Porter, Vivienne Westwood e Zandra Rhodes.
Uma exposição a não perder!
IMAGENS:
EM CIMA
Malcom Mclaren e Vivienne Westwood – Túnicas (1977)
Malcom Mclaren e Vivienne Westwood – Túnicas (1977)
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