A concept store parisiense Colette apresenta, até ao próximo dia 5 de Dezembro, a primeira exposição de Miles Aldridge em França. Em exibição estão alguns dos trabalhos mais notáveis do famoso fotógrafo britânico, assim como os seus sketch books. Na próxima quinta-feira, 19 de Novembro, a Colette receberá Miles Aldridge para uma sessão de autógrafos do seu mais recente livro, “Miles Aldridge: Pictures for Photographs” (Edições Steidl), que reúne algumas das suas fotografias mais marcantes para revistas como Vogue Itália e Numero.
As imagens de Miles Aldridge representam um mundo brilhante e vibrante com modelos ultra elegantes e cores ácidas, numa fusão entre o belo e o surreal. Aldridge destaca-se na área da fotografia figurativa, pelas composições luminosas e situações misteriosas que cria, que derivam do trabalho de grandes fotógrafos como Horst P. Horts, Irving Penn e Richard Avedon. A expressão cinemática marca a sua obra, sendo o seu estilo erótico e fantasioso muitas vezes comparado ao trabalho de Bergman, Dali, David Lynch, Hitchcock e Godard, entre outros.
“Se o mundo fosse bonito o suficiente, eu fotografaria no local o tempo todo. Mas o mundo não foi desenhado tendo a estética como uma prioridade. Então, prefiro reconstruí-lo em vez de fotografar o real. O que eu estou a tentar fazer é pegar em algo da vida real e reconstruí-lo de uma forma cinematográfica”, afirma Aldridge. E continua: “É por isso que uma hora e meia de um filme de Antonioni é muito mais interessante para mim do que uma hora e meia de vida real. Porque é emoção condensada, cor condensada, luz condensada…”
Miles Aldridge (1964-.) vive e trabalha em Londres. Formado em fotografia pela Central Saint Martins, iniciou-se na fotografia de moda em 1995 e em poucos anos trabalhou para revistas tão prestigiadas como Vogue Italia, Numero, New York Times Magazine, V, W, e The Face e para criadores como Paul Smith, YSL e Giorgio Armani. O seu trabalho tem sido exposto internacionalmente em exposições individuais e colectivas, e algumas das suas obras fazem parte de importantes colecções privadas e públicas.
“Quando o termo pós-modernismo parece estar bastante enfraquecido, Aldridge dá-lhe um novo impulso, trabalhando a linha de contradição com rigor e energia. Aldridge percebe que no mundo pós-surrealista, o mundo onde o surrealismo é realidade, não existe uma demarcação rigorosa entre sonho e realidade, arte e comércio, arte e moda, secular e religioso, masculino e feminino, passado e presente, eu e tu. É, como gostamos de dizer actualmente, o que é. É o que é”. - Glenn O'Brien
As imagens de Miles Aldridge representam um mundo brilhante e vibrante com modelos ultra elegantes e cores ácidas, numa fusão entre o belo e o surreal. Aldridge destaca-se na área da fotografia figurativa, pelas composições luminosas e situações misteriosas que cria, que derivam do trabalho de grandes fotógrafos como Horst P. Horts, Irving Penn e Richard Avedon. A expressão cinemática marca a sua obra, sendo o seu estilo erótico e fantasioso muitas vezes comparado ao trabalho de Bergman, Dali, David Lynch, Hitchcock e Godard, entre outros.
“Se o mundo fosse bonito o suficiente, eu fotografaria no local o tempo todo. Mas o mundo não foi desenhado tendo a estética como uma prioridade. Então, prefiro reconstruí-lo em vez de fotografar o real. O que eu estou a tentar fazer é pegar em algo da vida real e reconstruí-lo de uma forma cinematográfica”, afirma Aldridge. E continua: “É por isso que uma hora e meia de um filme de Antonioni é muito mais interessante para mim do que uma hora e meia de vida real. Porque é emoção condensada, cor condensada, luz condensada…”
Miles Aldridge (1964-.) vive e trabalha em Londres. Formado em fotografia pela Central Saint Martins, iniciou-se na fotografia de moda em 1995 e em poucos anos trabalhou para revistas tão prestigiadas como Vogue Italia, Numero, New York Times Magazine, V, W, e The Face e para criadores como Paul Smith, YSL e Giorgio Armani. O seu trabalho tem sido exposto internacionalmente em exposições individuais e colectivas, e algumas das suas obras fazem parte de importantes colecções privadas e públicas.
“Quando o termo pós-modernismo parece estar bastante enfraquecido, Aldridge dá-lhe um novo impulso, trabalhando a linha de contradição com rigor e energia. Aldridge percebe que no mundo pós-surrealista, o mundo onde o surrealismo é realidade, não existe uma demarcação rigorosa entre sonho e realidade, arte e comércio, arte e moda, secular e religioso, masculino e feminino, passado e presente, eu e tu. É, como gostamos de dizer actualmente, o que é. É o que é”. - Glenn O'Brien
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