“Henri Cartier-Bresson: The Modern Century”, a grande retrospectiva de um dos mais originais e influentes mestres da fotografia do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo, está patente no MoMa de Nova Iorque até ao dia 28 de Junho.
A exposição apresenta 300 fotografias do período de 1929 a 1989, 50 das quais nunca antes expostas ao público, e foca as décadas mais produtivas do fotógrafo, de 1930 a 1960. Em exibição está também uma selecção de edições originais da Life, Paris Match e outras revistas onde foram publicadas muitas das suas imagens.
O invulgar talento de Henri Cartier-Bresson para apreender imagens em “Momentos Decisivos” (título do seu primeiro grande livro) fez dele uma figura de liderança tanto no modernismo experimental da fotografia da década de 1930 como no fotojornalismo do pós 2ª Guerra Mundial.
A retrospectiva ”Henri Cartier-Bresson: The Century Modern” oferece uma nova visão do trabalho do fotógrafo, baseando-se em várias informações e imagens antes inacessíveis da Fundação Henri Cartier-Bresson, em Paris. A exposição viajará posteriormente para o The Art Institute de Chicago, o San Francisco Museum of Modern Art (SFMOMA), e o High Museum of Art, em Atlanta.
Henri Cartier-Bresson (1908-2004) é uma das figuras mais originais e veneradas na história da fotografia. O seu trabalho do início da década de 1930 ajudou a definir o potencial criativo da fotografia moderna. Após a 2ª Guerra Mundial e a sua primeira grande exposição no MoMa, em 1947, juntou-se a Robert Capa, Bill Vandivert, George Rodger e David Seymour e fundou a agência de fotografias Magnum, que permitia aos fotojornalistas alcançar uma audiência mais vasta através de revistas como a Life. Nessa altura, começou também o período de desenvolvimento mais sofisticado do seu trabalho. Revistas como a Life, Vogue e Harper´s Bazaar contrataram-no para viajar pelo mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especial.
Durante mais de meio século, Bresson capturou o drama humano com a sua câmara, inspirando várias gerações de fotógrafos com seu estilo intimista, que o transformou no mestre indiscutível da escola francesa de fotografia. Ele desprezava fotografias arranjadas e cenários artificiais, alegando que os fotógrafos devem registar a sua imagem de uma forma rápida e apurada. O seu conceito de fotografia baseava-se no que ele chamava de " o momento decisivo" - o instante que evoca o espírito fundamental de alguma situação, quando todos os elementos externos estão no lugar ideal.
Cartier-Bresson defendia: "No meu modo de ver, a fotografia nada mudou desde a sua origem, excepto nos seus aspectos técnicos, os quais não são a minha preocupação principal. A fotografia é uma operação instantânea que exprime o mundo em termos visuais, tanto sensoriais como intelectuais, sendo também uma procura e uma interrogação constantes. É ao mesmo tempo o reconhecimento de um facto numa fracção de segundo, e o arranjo rigoroso de formas percebidas visualmente, que conferem a esse facto expressão e significado".
A exposição apresenta 300 fotografias do período de 1929 a 1989, 50 das quais nunca antes expostas ao público, e foca as décadas mais produtivas do fotógrafo, de 1930 a 1960. Em exibição está também uma selecção de edições originais da Life, Paris Match e outras revistas onde foram publicadas muitas das suas imagens.
O invulgar talento de Henri Cartier-Bresson para apreender imagens em “Momentos Decisivos” (título do seu primeiro grande livro) fez dele uma figura de liderança tanto no modernismo experimental da fotografia da década de 1930 como no fotojornalismo do pós 2ª Guerra Mundial.
A retrospectiva ”Henri Cartier-Bresson: The Century Modern” oferece uma nova visão do trabalho do fotógrafo, baseando-se em várias informações e imagens antes inacessíveis da Fundação Henri Cartier-Bresson, em Paris. A exposição viajará posteriormente para o The Art Institute de Chicago, o San Francisco Museum of Modern Art (SFMOMA), e o High Museum of Art, em Atlanta.
Henri Cartier-Bresson (1908-2004) é uma das figuras mais originais e veneradas na história da fotografia. O seu trabalho do início da década de 1930 ajudou a definir o potencial criativo da fotografia moderna. Após a 2ª Guerra Mundial e a sua primeira grande exposição no MoMa, em 1947, juntou-se a Robert Capa, Bill Vandivert, George Rodger e David Seymour e fundou a agência de fotografias Magnum, que permitia aos fotojornalistas alcançar uma audiência mais vasta através de revistas como a Life. Nessa altura, começou também o período de desenvolvimento mais sofisticado do seu trabalho. Revistas como a Life, Vogue e Harper´s Bazaar contrataram-no para viajar pelo mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especial.
Durante mais de meio século, Bresson capturou o drama humano com a sua câmara, inspirando várias gerações de fotógrafos com seu estilo intimista, que o transformou no mestre indiscutível da escola francesa de fotografia. Ele desprezava fotografias arranjadas e cenários artificiais, alegando que os fotógrafos devem registar a sua imagem de uma forma rápida e apurada. O seu conceito de fotografia baseava-se no que ele chamava de " o momento decisivo" - o instante que evoca o espírito fundamental de alguma situação, quando todos os elementos externos estão no lugar ideal.
Cartier-Bresson defendia: "No meu modo de ver, a fotografia nada mudou desde a sua origem, excepto nos seus aspectos técnicos, os quais não são a minha preocupação principal. A fotografia é uma operação instantânea que exprime o mundo em termos visuais, tanto sensoriais como intelectuais, sendo também uma procura e uma interrogação constantes. É ao mesmo tempo o reconhecimento de um facto numa fracção de segundo, e o arranjo rigoroso de formas percebidas visualmente, que conferem a esse facto expressão e significado".
Sem comentários:
Enviar um comentário