Obrigada pela sua visita. O blogue dailymodalisboa.blogspot.pt vai ser desativado em breve. Todos os conteúdos estão agora disponíveis no site www.modalisboa.pt, para onde vai ser redirecionado.


Thank you for your visit. Dailymodalisboa.blogspot.pt will be disabled soon. All contents are now available on the website www.modalisboa.pt, to which you will be redirected.






segunda-feira, 2 de maio de 2011

LOUIS VUITTON E LA QUINZAINE LITTÉRAIRE LANÇAM "VOYAGER AVEC ANNEMARIE SCHWARZENBACH"


A Louis Vuitton e a La Quinzaine Littéraire dedicam-se à publicação de livros sobre viagens desde 1994 e no próximo dia 5 de Maio irão publicar mais uma obra original sob o título «Voyager avec»: a primeira reflexão profunda sobre o itinerário e o pensamento de Annemarie Schwarzenbach, uma figura lendária da geração perdida dos anos 1920 e 1930. Annemarie Schwarzenbach segue, assim, as pisadas de Duras, Tournier, Yourcenar, Beauvoir, Simenon, James, Marx, Benjamin, K Dick, Larbaud, Magris, Proust, Woolf e muitos outros. A obra é ilustrada com cerca de 40 fotografias tiradas pela própria Annemarie Schwarzenbach e os textos, na maioria inéditos, foram seleccionados e traduzidos por Dominique Laure Miermont e Nicole Le Bris, que trabalham há vários anos com o objectivo de tornar a obra de Annemarie Schwarzenbach mais amplamente conhecida.


O LIVRO
Annemarie Schwarzenbach desenvolveu dois tipos de viagem, caracterizados por estilos de escrita diferentes. Na Europa e na América, dedicou-se a ir ao encontro das outras pessoas. Os seus relatos escritos e fotográficos denunciam a injustiça social (nos Estados Unidos na altura da Grande Depressão) e a ameaça às liberdades democráticas em Moscovo, na França e na Alemanha, ao observar com grande preocupação o crescimento da «nuvem negra» do Nazismo. Os artigos que publicou na imprensa suíça e as cartas que enviou ao amigos (Klaus Mann, Claude Bourdet) são o testemunho de uma consciência exigente e indignada.

Na África e na Ásia, empreendeu uma busca íntima de significado e verdade, que assumiu uma forma mais literária. Annemarie acreditava que «o coração do mundo bate» no Oriente. As suas viagens em países como a Turquia, a Pérsia, o Iraque, o Afeganistão e o Congo são como um regresso às origens — as origens da Europa, a inocência original da humanidade que ela viu ser levada pelo chamado progresso, que na verdade acabou por se revelar um factor de degradação. Foi sobre estes céus que, em raros momentos de contentamento, esta melancólica inveterada comungou com a «alegre serenidade da terra».

Sem comentários: