Zaha Hadid ganhou o concurso para o projecto do novo Museu Guggenheim Hermitage, que será construído em Vilnius, na Lituânia, para albergar colecções seleccionadas da Fundação Solomon R. Guggenheim de Nova Iorque, e do Museu State Hermitage de São Petersburgo.
O edifício futurista da arquitecta iraquiana destacou-se das propostas de outros arquitectos de renome, como Daniel Libeskind e Massimiliano Fuksas, e cativou o júri, constituído pelo director do Guggenheim Hermitage, Mikhail Piotrovsky, o director do Guggenheim, Thomas Krens, e o primeiro ministro da Lituânia, Gediminas Kirkilas.
Uma equipa do Guggenheim-Hermitage completará o estudo de viabilidade do projecto em meados de Junho e dependendo dos resultados o museu poderá abrir em 2011. São esperados entre trezentos e quatrocentos mil visitantes por ano.
ZAHA HADID
Zaha Hadid nasceu em Bagdad, em 1950. Formou-se em Arquitectura pela Architectural Association de Londres. Em 1979, estabeleceu-se em Londres, onde começou a desenvolver os seus projectos de arquitectura neo-modernista, baseada no construtivismo e suprematismo do início do século XX. A iraquiana “anulou” o modernismo formal de Mies van der Rohe e Le Corbusier e as antigas regras de espaço – paredes, tecto, frente e traseiras, ângulos rectos – e substitui-os pelo que ela própria denominou de “uma nova espacialidade fluida”.
Nos últimos anos, Zaha Hadid inundou o mundo com as suas obras. Algumas são resultados de concursos, outras de convites. Em 1999, foi convidada a criar um espaço dentro do Millenium Dome, em Londres, baptizado de Mind Zone. Em 2000 foi concluído o pavilhão do jardim Weil am Rhein, na Alemanha. Depois vieram a estação de Estrasburgo, em França, e a rampa de esqui em Innsbruck, na Áustria, finalizadas em 2001 e 2002, respectivamente. Estes dois projectos foram capas de revistas em todo o mundo. Depois de mais de duas décadas sem obra construída, a arquitecta iraquiana começava, finalmente, a produzir arquitectura, enquanto continuava a ganhar diversos concursos. Em 2000 obteve o primeiro prémio na competição para o terminal marítimo de Salerno, em Itália. No ano seguinte ganhou o prémio pelo plano geral do Pólo de Ciência de Singapura. Em 2002 foi a vez da sede da BMW, em Leipzig, na Alemanha, e do Centro de Arte, em França.
2003 foi o grande ano de Zaha Hadid. Além de receber o Prémio Mies van der Rohe de melhor edifício da Europa, viu concluída a sua obra mais importante: o Centro de Arte Contemporânea Rosenthal, em Cincinnati, nos Estados Unidos, cujo concurso venceu em 1998. O edifício recebeu grandes elogios por parte da imprensa norte-americana e foi considerado o mais importante museu norte-americano desde o pós-guerra. Em 2004 recebeu o Prémio Pritzker de Arquitectura, pelo conjunto da sua obra.
Zaha Hadid definiu uma nova óptica da arquitectura, criando edifícios com múltiplas perspectivas e geometria fragmentada que evocam o caos da vida moderna. Evitando o dogmatismo, a arquitecta trabalha a deformação, a justaposição e a estratificação nos seus projectos, suscitando a curiosidade do público pelo elevado grau de complexidade e peculiaridade das suas obras.
2003 foi o grande ano de Zaha Hadid. Além de receber o Prémio Mies van der Rohe de melhor edifício da Europa, viu concluída a sua obra mais importante: o Centro de Arte Contemporânea Rosenthal, em Cincinnati, nos Estados Unidos, cujo concurso venceu em 1998. O edifício recebeu grandes elogios por parte da imprensa norte-americana e foi considerado o mais importante museu norte-americano desde o pós-guerra. Em 2004 recebeu o Prémio Pritzker de Arquitectura, pelo conjunto da sua obra.
Zaha Hadid definiu uma nova óptica da arquitectura, criando edifícios com múltiplas perspectivas e geometria fragmentada que evocam o caos da vida moderna. Evitando o dogmatismo, a arquitecta trabalha a deformação, a justaposição e a estratificação nos seus projectos, suscitando a curiosidade do público pelo elevado grau de complexidade e peculiaridade das suas obras.
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