Filipe Faísca licencia-se em Design de Moda pelo I.A.D.E., em 1989. Ainda enquanto estudante, participa nas Manobras de Maio, no Largo do Século, em Lisboa. Em 1991, integra a Official Selection for Mediterranean Europes Young Creative Biennale, em Valência, e apresenta a sua primeira colecção na ModaLisboa.
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COLECÇÃO INVERNO 2011
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COLECÇÃO INVERNO 2011
ModaLisboa - O que pensa ser fundamental na formação de um designer de moda?
Filipe Faísca - Acho que é simplesmente o Mundo, estar sintonizado com o Mundo.
ML - Como é que as suas próprias experiências afectam o seu trabalho como designer?
FF – Afectam-me imenso, todos os dias, a toda a hora. Estou sempre a traduzir aquilo que vejo. Pode ser um filme, uma pessoa que passa na rua e que eu gosto de um pormenor qualquer, uma montagem casual, uma senhora de 60 anos, uma jovem de liceu, um rapaz que eu ache muito giro e que transmita uma ideia engraçada para rapariga.
ML - O que privilegia numa colecção:
- O processo criativo ou o produto final?
FF – Ambas. Não consigo dissociar as duas coisas.
- Padrão ou Forma?
FF - Padrão, porque os tecidos influenciam-me imenso. Às vezes, com um determinado tecido posso fazer uma coisa completamente básica. O próprio tecido no mesmo molde pode dar coisas diferentes.
- Cor ou Textura?
FF – Cor.
- Verão ou Inverno?
FF - Verão, porque nasci em África. Mesmo os meus Invernos são muito leves.
ML - Fale-nos um pouco da colecção que vai apresentar hoje.
FF - Esta colecção tem a ver com a chegada dos Portugueses ao Japão. Portanto, reflecte todo aquele ambiente de excitação que se vive num porto quando um barco atraca e o confronto de civilizações, da imagem que nós levámos e que encontrámos. A colecção traduz esses contrastes: tecidos feitos manualmente em teares manuais misturam-se com tecidos tecnológicos, feitos em arame, lycra reflectora. Portanto, há sempre um contraste de materiais tecnológicos com materiais tradicionais como a seda. A silhueta é um bocadinho filtrada, tem alguma coisa de nipónica mas muito leve misturada com as calças bouffant do século XVI, o gibão, alguns casacos são estruturados e têm os mesmos cortes da altura e depois de repente o mesmo gibão já tem umas mangas quimono. Há uma mixagem dos dois conceitos – o oriental e o ocidental - na mesma peça.
Filipe Faísca - Acho que é simplesmente o Mundo, estar sintonizado com o Mundo.
ML - Como é que as suas próprias experiências afectam o seu trabalho como designer?
FF – Afectam-me imenso, todos os dias, a toda a hora. Estou sempre a traduzir aquilo que vejo. Pode ser um filme, uma pessoa que passa na rua e que eu gosto de um pormenor qualquer, uma montagem casual, uma senhora de 60 anos, uma jovem de liceu, um rapaz que eu ache muito giro e que transmita uma ideia engraçada para rapariga.
ML - O que privilegia numa colecção:
- O processo criativo ou o produto final?
FF – Ambas. Não consigo dissociar as duas coisas.
- Padrão ou Forma?
FF - Padrão, porque os tecidos influenciam-me imenso. Às vezes, com um determinado tecido posso fazer uma coisa completamente básica. O próprio tecido no mesmo molde pode dar coisas diferentes.
- Cor ou Textura?
FF – Cor.
- Verão ou Inverno?
FF - Verão, porque nasci em África. Mesmo os meus Invernos são muito leves.
ML - Fale-nos um pouco da colecção que vai apresentar hoje.
FF - Esta colecção tem a ver com a chegada dos Portugueses ao Japão. Portanto, reflecte todo aquele ambiente de excitação que se vive num porto quando um barco atraca e o confronto de civilizações, da imagem que nós levámos e que encontrámos. A colecção traduz esses contrastes: tecidos feitos manualmente em teares manuais misturam-se com tecidos tecnológicos, feitos em arame, lycra reflectora. Portanto, há sempre um contraste de materiais tecnológicos com materiais tradicionais como a seda. A silhueta é um bocadinho filtrada, tem alguma coisa de nipónica mas muito leve misturada com as calças bouffant do século XVI, o gibão, alguns casacos são estruturados e têm os mesmos cortes da altura e depois de repente o mesmo gibão já tem umas mangas quimono. Há uma mixagem dos dois conceitos – o oriental e o ocidental - na mesma peça.
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