Ricardo Andrez, natural do Porto, estudou na Cooperativa Árvore e no Citex, Porto. O jovem designer explora imagens e produtos, tendo como mote: Pensar em Moda é pensar o corpo. Com o vestuário masculino como objecto de investigação, Andrez lança a sua própria marca em 2006. Desde então, reinterpreta o sportswear e streetwear, criando um universo são, colorido e estruturado. Em 2008 e 2009, apresenta as suas colecções na Cibeles Madrid Fashion Week, na Barcelona Fashion Week e na ModaFad, Barcelona, e em Março de 2010 integra a plataforma LAB da ModaLisboa – Lisboa Fashion Week. Foi galardoado com o prémio Melhor Colecção PasaFad, ModaFad/Book, Barcelona; e com o 2º lugar no concurso Express Yourself, Salsa Jeans, Portugal.
COLECÇÃO INVERNO 2011
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EM CONVERSA COM RICARDO ANDREZ
COLECÇÃO INVERNO 2011
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EM CONVERSA COM RICARDO ANDREZ
ModaLisboa - O que representa para si estar presente na ModaLisboa?
Ricardo Andrez - Primeiro de tudo é gratificante estar a apresentar uma colecção no meu país porque o meu percurso passa primeiro por Espanha. A ModaLisboa é o evento master de Moda a nível nacional, por isso é fantástico estar aqui.
ML - O que pensa ser fundamental na formação de um designer de moda?
RA - Empenho, não deixar de acreditar na sua visão, e trabalho árduo.
ML - Como é que as suas próprias experiências afectam o seu trabalho como designer?
RA - Afectam em tudo, porque são as pessoas que me rodeiam, são as minhas vivências que influenciam aquilo que estou a fazer no momento e isso é mesmo muito importante.
ML - O que privilegia numa colecção:
- O processo criativo ou o produto final?
RA - Os dois têm de estar aliados. Um não vive sem o outro, mas o processo criativo é muito excitante, mas sem nunca descurar o produto final.
- Padrão ou Forma?
RA - Forma.
- Cor ou Textura?
RA - Ambos são excitantes de trabalhar, mas diria a cor. Já tive uma experiência em que trabalhei pela primeira vez o preto e influenciou-me imenso a nível emocional. Isto porque o meu trabalho é sempre muito colorido e conceber uma colecção 90% preto afectou-me bastante em termos emocionais.
- Verão ou Inverno?
RA – Inverno, porque suporta muito mais coisas. A nível de homem consigo abranger muito mais peças, explorar malhas tricotadas, lãs.
ML – Fale-nos um pouco da colecção que vai apresentar hoje.
RA - A colecção partiu da auto-representação. Nas artes plásticas e literatura, normalmente os artistas fazem auto-representação e eu liguei isto à moda. Acredito que todos os dias as pessoas se pintam e de alguma forma joguei com o real que a auto-representação é, que muitas vezes não é real. É esse jogo perverso que vou apresentar hoje. Isto significa que tenho peças 100% masculinas, como blazers estruturados, e depois tenho outras muito fluídas como saias, para haver essa perversão.
DESFILE Ricardo Andrez - Primeiro de tudo é gratificante estar a apresentar uma colecção no meu país porque o meu percurso passa primeiro por Espanha. A ModaLisboa é o evento master de Moda a nível nacional, por isso é fantástico estar aqui.
ML - O que pensa ser fundamental na formação de um designer de moda?
RA - Empenho, não deixar de acreditar na sua visão, e trabalho árduo.
ML - Como é que as suas próprias experiências afectam o seu trabalho como designer?
RA - Afectam em tudo, porque são as pessoas que me rodeiam, são as minhas vivências que influenciam aquilo que estou a fazer no momento e isso é mesmo muito importante.
ML - O que privilegia numa colecção:
- O processo criativo ou o produto final?
RA - Os dois têm de estar aliados. Um não vive sem o outro, mas o processo criativo é muito excitante, mas sem nunca descurar o produto final.
- Padrão ou Forma?
RA - Forma.
- Cor ou Textura?
RA - Ambos são excitantes de trabalhar, mas diria a cor. Já tive uma experiência em que trabalhei pela primeira vez o preto e influenciou-me imenso a nível emocional. Isto porque o meu trabalho é sempre muito colorido e conceber uma colecção 90% preto afectou-me bastante em termos emocionais.
- Verão ou Inverno?
RA – Inverno, porque suporta muito mais coisas. A nível de homem consigo abranger muito mais peças, explorar malhas tricotadas, lãs.
ML – Fale-nos um pouco da colecção que vai apresentar hoje.
RA - A colecção partiu da auto-representação. Nas artes plásticas e literatura, normalmente os artistas fazem auto-representação e eu liguei isto à moda. Acredito que todos os dias as pessoas se pintam e de alguma forma joguei com o real que a auto-representação é, que muitas vezes não é real. É esse jogo perverso que vou apresentar hoje. Isto significa que tenho peças 100% masculinas, como blazers estruturados, e depois tenho outras muito fluídas como saias, para haver essa perversão.
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