Natural de Cabeceiras de Basto (1980), Ricardo Dourado terminou a sua formação no CITEX, Porto, em 2003.
Paralelamente ao seu projecto pessoal, com apresentação semestral na ModaLisboa desde 2004, integra o grupo de formadores do CITEX na área do design de moda.Recentemente criou a Lcd-inov. e Design, uma empresa têxtil que tem como objectivo principal a criação, produção e distribuição de produtos têxteis, na qual Ricardo Dourado assume a direcção criativa.
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COLECÇÃO INVERNO 2011
Paralelamente ao seu projecto pessoal, com apresentação semestral na ModaLisboa desde 2004, integra o grupo de formadores do CITEX na área do design de moda.Recentemente criou a Lcd-inov. e Design, uma empresa têxtil que tem como objectivo principal a criação, produção e distribuição de produtos têxteis, na qual Ricardo Dourado assume a direcção criativa.
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COLECÇÃO INVERNO 2011
ModaLisboa - O que pensa ser fundamental na formação de um designer de moda?
Ricardo Dourado – A vontade de fazer coisas novas, cultura geral, qualidade de vida, persistência e perseverança.
ML - Como é que as suas próprias experiências afectam o seu trabalho como designer?
RD – Tem precisamente a ver com essa cultura geral e qualidade de vida. Um dia disseram-me que a qualidade de um designer é proporcional à sua qualidade de vida e eu acho que é completamente correcto.
Ricardo Dourado – A vontade de fazer coisas novas, cultura geral, qualidade de vida, persistência e perseverança.
ML - Como é que as suas próprias experiências afectam o seu trabalho como designer?
RD – Tem precisamente a ver com essa cultura geral e qualidade de vida. Um dia disseram-me que a qualidade de um designer é proporcional à sua qualidade de vida e eu acho que é completamente correcto.
ML - O que privilegia numa colecção:
- O processo criativo ou o produto final?
RD – É o produto final que eu apresento mas é no processo criativo que eu me diverto, por isso é difícil destacar um em relação ao outro.
- Padrão ou Forma?
RD – Forma. Não gosto de padrões.
- Cor ou Textura?
RD – Textura.
- Verão ou Inverno?
RD – Verão, porque o Inverno é depressivo. Não gosto de dias cinzentos e isso vai inevitavelmente reflectir-se nas colecções.
ML – Fale-nos um pouco da colecção que vai apresentar hoje.
RD – A colecção é inspirada numa triologia do Paul Morrisey e a personagem principal é o Joe Dallessandro. Baseia-se um pouco nesse universo dos anos 70 e já com uma atitude muito grunge, que vai de encontro à minha colecção anterior. Trabalho algumas proporções e símbolos que também aparecem nesse filme e trabalho o ambiente, os brilhos, os pratas e os dourados. Existem formas e estruturas mais retro típicas da década de 1970 e alguns pêlos com impressões minhas, porque é um material que eu acho muito revivalista. Geralmente em Portugal, as pessoas quando pensam em pêlo pensam em casacos da avó e a minha ideia é tornar o pêlo num material mais contemporâneo. Por outro lado, a colecção divide-se em 3 actos, tal como nos 3 filmes, que apesar de terem o mesmo personagem, têm três ambientes muito distintos. Há ainda uma acessorização ou um look final que toca no religioso e que se baseia no colar que o personagem usa ao peito com uma cruz. Por ele ser uma pessoa muito só - apesar de estar sempre rodeado de gente, ele vive a solidão – eu entendo que a religião seja um ponto que lhe dá algum conforto, por isso trabalhei no final um pouco a religião.
- O processo criativo ou o produto final?
RD – É o produto final que eu apresento mas é no processo criativo que eu me diverto, por isso é difícil destacar um em relação ao outro.
- Padrão ou Forma?
RD – Forma. Não gosto de padrões.
- Cor ou Textura?
RD – Textura.
- Verão ou Inverno?
RD – Verão, porque o Inverno é depressivo. Não gosto de dias cinzentos e isso vai inevitavelmente reflectir-se nas colecções.
ML – Fale-nos um pouco da colecção que vai apresentar hoje.
RD – A colecção é inspirada numa triologia do Paul Morrisey e a personagem principal é o Joe Dallessandro. Baseia-se um pouco nesse universo dos anos 70 e já com uma atitude muito grunge, que vai de encontro à minha colecção anterior. Trabalho algumas proporções e símbolos que também aparecem nesse filme e trabalho o ambiente, os brilhos, os pratas e os dourados. Existem formas e estruturas mais retro típicas da década de 1970 e alguns pêlos com impressões minhas, porque é um material que eu acho muito revivalista. Geralmente em Portugal, as pessoas quando pensam em pêlo pensam em casacos da avó e a minha ideia é tornar o pêlo num material mais contemporâneo. Por outro lado, a colecção divide-se em 3 actos, tal como nos 3 filmes, que apesar de terem o mesmo personagem, têm três ambientes muito distintos. Há ainda uma acessorização ou um look final que toca no religioso e que se baseia no colar que o personagem usa ao peito com uma cruz. Por ele ser uma pessoa muito só - apesar de estar sempre rodeado de gente, ele vive a solidão – eu entendo que a religião seja um ponto que lhe dá algum conforto, por isso trabalhei no final um pouco a religião.
5 comentários:
Muito Bom!!Parabéns!!!
Muitos Parabéns!!
Parabéns! Está muito bonita a colecção!
Muitos Parabéns! Adoro todos os modelos.
Geovana está linda como sempre! Roupas maravilhosas... Coleção maravilhosa. Parabéns
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